O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa assinou no dia 8 um Memorando de Entendimento com o Ministério da Educação, a EDP - Energias de Portugal, S.A e a Cisco Systems International BV, que visa, entre outros, a participação da autarquia no programa de desenvolvimento das cidades em rede [Desenvolvimento Urbano em Conexão (Connected Urban Development)]. Para o presidente da edilidade, contribuir com estes parceiros para uma cidade mais sustentável é um objectivo central da actividade da autarquia.
Uma das primeiras iniciativas será o projecto-piloto de optimização energética de um dos edifícios da Câmara - o do Campo Grande. O segundo será a criação de uma escola piloto auto-sustentável. Outra área será a redução de emissões de CO2.
Lisboa integra assim a segunda fase do CUD, que teve início em 2006, a par das cidades de Hamburgo, na Alemanha, Madrid, em Espanha, e Birmingham, no Reino Unido, juntando-se às cidades pioneiras de São Francisco, nos Estados Unidos, Seul, na Coreia do Sul, e Amesterdão, na Holanda.
Não tenho nada contra esta iniciativa. Contudo, para que Lisboa possa ser uma cidade sustentável, a Câmara devia começar por limpar a cidade e fazer campanhas de sensibilização dos munícipes. Uma cidade com jornais, plásticos, garrafas e dejectos de animais nos passeios e nas ruas, por mais edifícios optimizados energeticamente que tenha, não pode servir de exemplo a ninguém.
O Sr. Presidente António Costa devia primeiro dar um pequeno passeio a pé por Alcântara, pela Alameda Afonso Henriques e outros locais da cidade para saber do que estou a falar.
Fontes: Expresso, site da CML
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