segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um homem perigoso


Não vou comentar os resultados das eleições. Apenas pedir para observarem o número de votos brancos e nulos e a percentagem da abstenção.

Vou apenas referir que dos discursos de Cavaco Silva só se pode concluir uma coisa - temos razão:

  • Um homem ressabiado
  • Um homem que não sabe viver em democracia
  • Um homem mal-educado que nem sabe que no combate político é preciso aceitar a discussão das ideias
  • Um homem que não sabe que não pode estar acima da lei
  • Um homem que apareceu com desejo de vingança
  • Em suma, UM HOMEM PERIGOSO!
Daqui para a frente, Cavaco vai ter que viver com a realidade. Já não pode dizer que a sua honestidade está acima de todas as dúvidas. Já não pode apregoar-se da tolerância. Já não pode pensar que as pessoas esqueceram o que fez enquanto 1º Ministro.

Daqui para a frente ainda é preciso estarmos mais atentos!

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu que também vejo passar os barcos pelo mar, não acho que Cavaco e silva, do povo, seja um homem perigoso. Acho que Manuel Alegre poderá ser um homem mais perigoso. Pertence à aristodemocracia, era de uma família de aristocratas, sendo o seu tio embaixador em berlim no tempo da 2ª guerra mundial, que deu o nome ao estádio de Aveiro, e que não gostava dele. Ninguém da minha geração o desculpa ter andado na rádio argel andado a desvendar posições militares que se revelaram ter sido a causa de morte de muitos portugueses então, ainda que ele pense que foi o melhor da sua vida.
Nunca conseguiu coexistir entre o regime que queríamos pôr fim com o regime que trouxe o 25 de Abril, e de que ele faz alarido. É um triste ao contrário da restante família que de facto é alegre como ele utilizou na sua alcunha.

Paula Cabeçadas disse...

Caro "Anónimo", apesar de ter como princípio não publicar comentários de anónimos (é sempre bom sabermos quem comenta) publiquei o seu comentário.
Quero dizer-lhe, contudo, que uma pessoa que não sabe responder a factos indesmentíveis, que se coloca acima de toda a crítica, que, ao ganhar umas eleições, se apressa a pedir vingança, não pode ter a minha aprovação. Não sabe viver em Democracia.
Se, eventualmente, resolver voltar a comentar algum post no meu blogue agradeço que se identifique.