sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tahir Square - amanhã às 15:00, em Lisboa

Prepara-se para este Sábado uma demonstração global de solidariedade para com os manifestantes pacíficos e corajosos que estão nas ruas do Egipto a tentar resgatar-se de uma ditadura de 30 anos.

Nós, em 1974, seguimos o MFA. Eles vieram para as ruas e aguardam ainda que o exército os siga. Juntamo-nos a eles na Praça do Município, morada dos representantes da nossa cidade. Como tantos outros farão noutras praças pelo mundo intei...ro. Para, pacificamente como aqueles que apoiamos, dizer ao mundo e ao Egipto que a Praça Tahrir é em Lisboa.

Mas ATENÇÃO
—e o que se segue é uma informação, mas é também um apelo:
Por razões de calendário —as revoluções têm destas coisas e os movimentos espontâneos de apoio também— não foi possível, como é uso, comunicar ao Governo Civil. Se o fizéssemos, esta concentração só seria possível no início da próxima semana, se calhar tarde demais, e sem dúvida desfasada do movimento internacional. Donde, é ainda mais vital que sejamos pacíficos e cívicos. À imagem do povo que queremos apoiar e celebrar, e que tem dado ao mundo uma lição de coragem, civilização e entre-ajuda.

Sábado, às 15h. Passa palavra. Vem.!

No Porto na Praça do Cubo às 15:30
Em Coimbra na Praça 8 de Maio às 15:00

2 comentários:

Graza disse...

Paula

Vou por lá estar, mas confesso-me cheio de dúvidas e interrogações que andam por aqui a baralhar-me. Sou óbviamnte pela libertação daquela gente e de todos os oprimidos do Mundo, mas sendo ateu, olho para o futuro daquela revolução com as preocupações de quem ama tanto a liberdade política como a liberdade religiosa. Ao mesmo tempo não quero que os meus receios sejam os mesmos daqueles que se opõem à libertação daqueles povos.

Paula Cabeçadas disse...

João,
A vida é mesmo assim. Cheia de interrogações e dúvidas. E isso é que a faz rica.
Quanto ao Egito, parece-me que o objetivo das pessoas que estão nestas manifestações é exatamente evitar fundamentalismos.
A melhor imagem é da oração de milhares, protegidos pelos cristãos por um cordão para que a polícia não os atacasse. Estou otimista!