sexta-feira, 12 de julho de 2013

PS: Em que é que ficamos?



Na sequência da reunião ocorrida hoje entre o Presidente da República e o Secretário-geral do PS, o Secretariado Nacional reitera a disponibilidade do Partido Socialista para iniciar o processo de diálogo, com o objetivo de encontrar as soluções que melhor sirvam o interesse nacional e o futuro dos portugueses.

Este processo de diálogo deve integrar todas as forças políticas com representação parlamentar e incidir em políticas que promovam o crescimento económico, o emprego e o reforço da posição de Portugal na União Europeia.

A grave crise económica, social e política que o país enfrenta exige de todos os responsáveis políticos essa disponibilidade para encontrar soluções.

É essa responsabilidade que mais uma vez o PS assume, em total coerência com os seus valores e com as suas posições públicas.

O PS reafirma que exclui deste processo qualquer possibilidade de apoio, e muito menos integração em qualquer solução governativa que resulte do atual quadro parlamentar. 
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Comunicado da Presidência da República

A Presidência da República divulga o seguinte comunicado:

“1 – O Presidente da República recebeu ontem, em audiência, os líderes do Partido Social Democrata, Dr. Pedro Passos Coelho, do Partido Socialista, Dr. António José Seguro, e do CDS-Partido Popular, Dr. Paulo Portas, com vista a explicitar melhor os termos do compromisso de salvação nacional que, na sua comunicação ao País, considerou ser a melhor solução para os problemas nacionais, numa perspetiva imediata e de médio prazo.

O Presidente da República transmitiu aos líderes partidários elementos adicionais que devem ser tidos em conta na definição em concreto dos termos do compromisso.

2 – Os líderes dos referidos partidos manifestaram a disponibilidade para iniciarem, o mais brevemente possível, conversações com vista a um compromisso de salvação nacional que permita a conclusão, com sucesso, do Programa de Assistência Financeira e o regresso aos mercados, e que garanta a existência de condições de governabilidade, de sustentabilidade da dívida pública, de crescimento da economia e de criação de emprego.

3 – O Presidente da República considera que as negociações entre os partidos devem ser concluídas num prazo muito curto.” 
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