domingo, 15 de setembro de 2013

Bocage



Mas quando a ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar num ermo outeiro,
Que me lavre este epitáfio mão piedosa:

“Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu e fodeu sem ter dinheiro”.


Manuel Maria Barbosa du Bocage

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