domingo, 19 de abril de 2015

Livro recomendado - "O homem que gostava de cães"



"Em abril, esperanças mil!"


Intervenção da Comissão Promotora do jantar do passado dia 17:


Antes de mais, os agradecimentos necessários:

· Aos Serviços Sociais da Universidade pelo espaço que, mais uma vez, nos disponibilizaram;

· Aos trabalhadores da Cantina que, com o seu trabalho e a sua simpatia permitiram a realização deste jantar.

A eles o nosso Obrigado!

A vocês! Que aqui estão de pedra e cal a defender o 25 de abril. No jantar que teve mais pessoas até hoje.

“Em abril, esperanças mil!” É o mote do jantar que hoje fazemos e que tem já uma história que queremos manter.

Abril de 1974 que trouxe a esperança a um país em ditadura, em guerra, atrasado económica e culturalmente.

Todos os que nos últimos 41 anos viveram estes tempos, mais novos ou mais velhos, passaram por alegrias e tristezas, ânimo e deceção, desalento e esperança. Tivemos momentos melhores e piores mas, nunca como nestes últimos 4 anos, vivemos tempos de tanto sofrimento:

· Fome
· Desemprego
· Emigração
· Corrupção
· Desigualdade Social
· Insolvência
· Falência
· Medo, muito medo!

Os acontecimentos mundiais que vivemos diariamente deixam-nos perplexos. O desenvolvimento da violência, da intolerância, os atos criminosos perpetrados em nome de religiões e ideologias levam-nos a tempos que julgávamos não tornarem a poder existir. O racismo ressuscitou com violências antigas, mas também com novos contornos difíceis de combater.

Vivemos assim tempos extraordinários.

Este é um ano muito importante para a União Europeia e para Portugal.

Em 1º lugar, comemoramos os 40 anos das primeiras eleições livres no nosso país depois de décadas de ditadura. Os deputados então eleitos tinham como missão construir uma nova constituição de acordo com os princípios da revolução que tinha sido levada a cabo no ano anterior pelo MFA.

Em 2º lugar, a União vai a votos: realizam-se eleições em vários países, incluindo o nosso.

Os nossos objetivos são claros: correr com a quadrilha de malfeitores que estiveram no poder nestes 4 anos e criar as condições para poder existir um governo de esquerda, que governe à esquerda, que não tenha medo da Constituição e de tudo o que ela representa.


É necessário um governo que não tenha medo do estado social, um governo que defenda os valores de “abril, esperanças mil!”: Paz, Pão, Saúde, Habitação e Educação.

Um governo que não tenha medo de exigir à União Europeia a que aderimos aquilo que se espera dela: verdadeira solidariedade e igualdade entre os estados e não uma ditadura dos mais fortes sobre os mais fracos. Um governo que não se ponha em “bicos do pé” perante os burocratas de Bruxelas e que saiba levantar a voz e dizer que os portugueses, mesmo que sujeitos a regras, têm direito a decidir sobre o seu destino.

As “portas que abril abriu” não se fecharam: mesmo com todos estes problemas estamos melhores do que há 41 anos – muitos melhores. Mas não podemos deixar de dizer que se perderam muitas coisas. Cabe-nos recuperá-las e não deixar fechar essas portas. É esse o desafio de todos nós. As nossas mil esperanças não morreram nem vão morrer.

Obrigada!

Viva o 25 de abril!

"Pacheco Pereira ajuda-nos a pensar Portugal e a Europa" - entrevista ao jornal "i"


O europeísmo está em desejar uma Europa de iguais, de nações e de solidariedade.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

"We have to stop nuclear negotiations from overshadowing Iran's human rights record"


"Lettre de George Sand à Alfred de Musset"


Les ardeurs inavouables mais confessées d’Aurore Dupin, alias George Sand (1er juillet 1804 – 8 juin 1876) à l’enfant terrible du romantisme, Alfred de Musset (11 décembre 1810 – 2 mai 1857) composent, en les lisant une ligne sur deux, la lettre érotique la plus scandaleuse et connue au monde. Trop beau pour être vrai, cet emblème épistolaire d’Eros est en réalité un faux, un canular écrit par des amis de la grande écrivaine à sa mort.

Je suis très émue de vous dire que j'ai bien compris l'autre soir que vous aviez toujours une envie folle de me faire danser. Je garde le souvenir de votre baiser et je voudrais bien que ce soit là une preuve que je puisse être aimée par vous. Je suis prête à vous montrer mon affection toute désintéressée et sans cal-cul, et si vous voulez me voir aussi vous dévoiler sans artifice mon âme
toute nue, venez me faire une visite.

Nous causerons en amis, franchement.

Je vous prouverai que je suis la femme sincère, capable de vous offrir l'affection la plus profonde comme la plus étroite en amitié, en un mot la meilleure preuve dont vous puissiez rêver, puisque votre âme est libre. Pensez que la solitude où j'ha-bite est bien longue, bien dure et souvent difficile. Ainsi en y songeant j'ai l'âme grosse. Accourrez donc vite et venez me la faire oublier par l'amour où je veux me mettre.