terça-feira, 29 de dezembro de 2015

"O Homem que lê" - Rainer Maria Rilke - m. 29/12/1926



O Homem que Lê

Eu lia há muito. Desde que esta tarde
com o seu ruído de chuva chegou às janelas.
Abstraí-me do vento lá fora:
o meu livro era difícil.
Olhei as suas páginas como rostos
que se ensombram pela profunda reflexão
e em redor da minha leitura parava o tempo. —
De repente sobre as páginas lançou-se uma luz
e em vez da tímida confusão de palavras
estava: tarde, tarde... em todas elas.
Não olho ainda para fora, mas rasgam-se já
as longas linhas, e as palavras rolam
dos seus fios, para onde elas querem.
Então sei: sobre os jardins
transbordantes, radiantes, abriram-se os céus;
o sol deve ter surgido de novo. —
E agora cai a noite de Verão, até onde a vista alcança:
o que está disperso ordena-se em poucos grupos,
obscuramente, pelos longos caminhos vão pessoas
e estranhamente longe, como se significasse algo mais,
ouve-se o pouco que ainda acontece.

E quando agora levantar os olhos deste livro,
nada será estranho, tudo grande.
Aí fora existe o que vivo dentro de mim
e aqui e mais além nada tem fronteiras;
apenas me entreteço mais ainda com ele
quando o meu olhar se adapta às coisas
e à grave simplicidade das multidões, —
então a terra cresce acima de si mesma.
E parece que abarca todo o céu:
a primeira estrela é como a última casa.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

#ThisIsACoup - Episode 4 - "SURRENDER OR DIE"


Da eleição de janeiro até à de setembro, passando pelas negociações com os credores, a chantagem de Bruxelas e Berlim, a vitória do “Oxi” no referendo e a derrota do acordo de Bruxelas, este documentário em quatro episódios, realizado por Theopi Skarlatos, reúne depoimentos de governantes como Tsipras, Tsakalotos e Varoufakis sobre o processo que levou à aprovação do terceiro memorando.

4º episódio:

"#ThisIsACoup - Episode 3 - OXI, THE GREEK WORD FOR NO""


Da eleição de janeiro até à de setembro, passando pelas negociações com os credores, a chantagem de Bruxelas e Berlim, a vitória do “Oxi” no referendo e a derrota do acordo de Bruxelas, este documentário em quatro episódios, realizado por Theopi Skarlatos, reúne depoimentos de governantes como Tsipras, Tsakalotos e Varoufakis sobre o processo que levou à aprovação do terceiro memorando.

3º episódio:

Assim vai a Europa! - Eleições em Espanha


Parece que temos que esperar por 13 de janeiro para saber o que irá acontecer.

domingo, 20 de dezembro de 2015

World Press Cartoons 2015 - 7

Normalization of relations Cuba/USA - William Rasoanaivo - Mauritânia. Menção honrosa

"#ThisIsACoup - Episode 2 - TO PAY OR NOT TO PAY?""


Da eleição de janeiro até à de setembro, passando pelas negociações com os credores, a chantagem de Bruxelas e Berlim, a vitória do “Oxi” no referendo e a derrota do acordo de Bruxelas, este documentário em quatro episódios, realizado por Theopi Skarlatos, reúne depoimentos de governantes como Tsipras, Tsakalotos e Varoufakis sobre o processo que levou à aprovação do terceiro memorando.

2º episódio:

"#ThisIsACoup - Episode 1- "ANGELA, SUCK OUR BALLS""


Da eleição de janeiro até à de setembro, passando pelas negociações com os credores, a chantagem de Bruxelas e Berlim, a vitória do “Oxi” no referendo e a derrota do acordo de Bruxelas, este documentário em quatro episódios, realizado por Theopi Skarlatos, reúne depoimentos de governantes como Tsipras, Tsakalotos e Varoufakis sobre o processo que levou à aprovação do terceiro memorando.

1º episódio:



Realização de Theopi Skarlatos

"My letter to Donald Trump" - Michael Moore



Dear Donald Trump:

You may remember (you do, after all, have a "perfect memory!"), that we met back in November of 1998 in the green room of a talk show where we were both scheduled to appear one afternoon. But just before going on, I was pulled aside by a producer from the show who said that you were "nervous" about being on the set with me. She said you didn't want to be "ripped apart" and you wanted to be reassured I wouldn't "go after you."

"Does he think I'm going to tackle him and put him in a choke hold?" I asked, bewildered.

"No," the producer replied, "he just seems all jittery about you."

"Huh. I've never met the guy. There's no reason for him to be scared," I said. "I really don't know much about him other than he seems to like his name on stuff. I'll talk to him if you want me to."

And so, as you may remember, I did. I went up and introduced myself to you. "The producer says you're worried I might say or do something to you during the show. Hey, no offense, but I barely know who you are. I'm from Michigan. Please don't worry -- we're gonna get along just fine!"

You seemed relieved, then leaned in and said to me, "I just didn't want any trouble out there and I just wanted to make sure that, you know, you and I got along. That you weren't going to pick on me for something ridiculous."

"Pick on" you? I thought, where are we, in 3rd grade? I was struck by how you, a self-described tough guy from Queens, seemed like such a fraidey-cat.

You and I went on to do the show. Nothing untoward happened between us. I didn't pull on your hair, didn't put gum on your seat. "What a wuss," was all I remember thinking as I left the set.

And now, here we are in 2015 and, like many other angry white guys, you are frightened by a bogeyman who is out to get you. That bogeyman, in your mind, are all Muslims. Not just the ones who have killed, but ALL MUSLIMS.

Fortunately, Donald, you and your supporters no longer look like what America actually is today. We are not a country of angry white guys. Here's a statistic that is going to make your hair spin: Eighty-one percent of the electorate who will pick the president next year are either female, people of color, or young people between the ages of 18 and 35. In other words, not you. And not the people who want you leading their country.

So, in desperation and insanity, you call for a ban on all Muslims entering this country. I was raised to believe that we are all each other's brother and sister, regardless of race, creed or color. That means if you want to ban Muslims, you are first going to have to ban me. And everyone else.

We are all Muslim.

Just as we are all Mexican, we are all Catholic and Jewish and white and black and every shade in between. We are all children of God (or nature or whatever you believe in), part of the human family, and nothing you say or do can change that fact one iota. If you don't like living by these American rules, then you need to go to the time-out room in any one of your Towers, sit there, and think about what you've said.

And then leave the rest of us alone so we can elect a real president who is both compassionate and strong -- at least strong enough not to be all whiny and scared of some guy in a ballcap from Michigan sitting next to him on a talk show couch. You're not so tough, Donny, and I'm glad I got to see the real you up close and personal all those years ago.

We are all Muslim. Deal with it.

All my best,
Michael Moore

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

"República das maçãs" - Ricardo Araújo Pereira

Porque é que falar das bananas do sr. Timóteo é publicidade e falar da maçã do sr. Tim é jornalismo tecnológico?

Imagine o leitor que o sr. Timóteo possui uma mercearia. Até aqui, o esforço de imaginação não é demasiado exigente: nada impede que um senhor chamado Timóteo possua uma mercearia. Antes pelo contrário. Normalmente, as mercearias são propriedade de senhores dos quais sabemos apenas o primeiro nome. Os escritórios de advogados, por outro lado, costumam pertencer a pessoas que têm apenas apelidos. (Costa Fernandes e associados, por exemplo. Sendo que nenhum dos associados tem também, muito provavelmente, um nome próprio.) Ou seja, a mercearia do sr. Timóteo é um negócio plausível, mesmo que não seja viável. Mas agora imagine que, após receber nova e importante remessa de bananas, o sr. Timóteo convoca uma conferência de imprensa. O encontro com os jornalistas, que enchem a sala, decorre num teatro. No palco, o sr. Timóteo descreve as novas bananas. São praticamente idênticas às anteriores, só a cor é ligeiramente diferente. Não interessa: os jornalistas tomam notas que serão preciosas na altura de escrever uma notícia sobre as novas bananas do sr. Timóteo.

Chegado a este ponto, o leitor sentir-se-á justamente defraudado. Foi levado a imaginar uma situação absurda da qual nada resultou. Peço-lhe só mais um bocadinho de paciência. Imagine agora que o sr. Tim possui uma fábrica de zingarelhos. E que, após receber nova e importante remessa de zingarelhos, convoca uma conferência de imprensa. Não é preciso imaginar: acontece todos os anos. Da última vez que o sr. Tim apresentou zingarelhos aos jornalistas, o Expresso online escreveu uma notícia intitulada “Rosinha, a nova cor do iPhone”. O primeiro parágrafo dizia: “O ritual anual dos novos iPhone está cumprido: o 6s e o 6s Plus já foram apresentados. Em geral são praticamente idênticos à geração anterior (…)”. Repare que os novos iPhone do sr. Tim são, tal como as bananas do sr. Timóteo, “praticamente idênticos” aos anteriores. Sabendo que há, em princípio, mais consumidores de bananas do que de iPhone, por que razão merecem as bananas do sr. Timóteo menos atenção da imprensa do que os zingarelhos do sr. Tim? Porque é que falar das bananas do sr. Timóteo é publicidade e falar da maçã do sr. Tim é jornalismo tecnológico? O leitor talvez contraponha: “Bom, os telefones vão mudando de modelo para modelo; as bananas são iguais ao que sempre foram.” O leitor é um bocadinho teimoso. Acabei de lhe demonstrar que os telefones também mudam pouco ou nada. Sem querer usar um argumento de autoridade, sou no entanto forçado a lembrar que, recentemente, Cavaco Silva registou uma evolução bastante significativa nas bananas da Madeira, quando disse ao presidente do governo regional, e cito: “Agora vocês têm uma banana maior e mais saborosa.” O Presidente da República está rodeado de assessores, conselheiros, especialistas. Não se pronuncia sobre os assuntos sem estudar em profundidade os dossiês. Este novo modelo de banana está muito bom. A maçã do sr. Tim está na mesma. Há que repensar o jornalismo hortofrutícola.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

"O CASO BÁRBARO DE MOHAMED SULEIMAN"


Poucos conhecerão as notícias abjectas sobre Mohamed Suleiman nestas horas em que tanto se fala de terrorismo, barbárie e selvajaria como contraponto à nossa superioridade civilizacional plena de virtudes e bênçãos divinas, provenham elas de entidades supremas ou dos não menos supremos mercados.

Não, Mohamed Suleiman não é nenhum dos bandidos armados que praticaram as chacinas de Paris ou Madrid ou Nova Iorque, ou decapitaram um qualquer “cidadão ocidental”; estes são os verdadeiros terroristas, assim definidos pelos lugares onde actuam e as vítimas que provocam, mas de que ninguém ouviria falar entre nós caso se ficassem pelos massacres simultâneos de centenas de sírios e iraquianos, previamente forçados a cavaram as valas comuns para nelas partirem em busca da eternidade, porque isso era assunto lá entre eles, entre bárbaros, que não encaixa nos padrões exigentes e ilustrados de direitos humanos.

Mohamed Suleiman tem 15 anos, é um adolescente palestiniano de Hares, perto de Nablus, na Cisjordânia, detido numa masmorra israelita desde os 13 anos por “atirar pedras”, pecado gravíssimo porque cometido numa estrada reservada a colonos – a designação verdadeira, ocupantes, é politicamente incorrecta – exemplo das obras públicas israelitas que institucionalizam um civilizado regime de apartheid um quarto de século depois de o apartheid original ter sido extinto.

As autoridades israelitas foram buscar Mohamed Suleiman a casa há dois anos, não havendo qualquer flagrante a invocar, e mantiveram-no na cadeia até completar 15 anos. Torturaram-no, juntamente com mais quatro jovens, até confessarem o crime de “atirar pedras” e agora, que já tem idade para ser “julgado”, um tribunal militar israelita condenou-o a 15 anos de prisão por “25 tentativas de assassínio”, judiciosa versão da acusação original baseada no arremesso de calhaus; mas se a família não conseguir pagar uma multa de sete mil euros até 26 de Janeiro a pena transforma-se automaticamente em prisão perpétua. Como os parentes do garoto não têm esse dinheiro – vivem sob ocupação numa terra submetida à violência sádica e fundamentalista dos colonos, espoliados de todos os meios de sobrevivência pelo Estado de Israel - Mohamed Suleiman corre o sério risco de passar o resto dos seus dias que vão para lá dos 15 anos, idade dos sonhos para os adolescentes livres, numa masmorra às ordens dos civilizados esbirros ocupantes.

Esta é a história de Mohamed Suleiman. Ela não corre nos nossos tão informados telejornais, nos nossos periódicos ditos de referência, nas nossas rádios inundadas de cachas, apesar de tais meios não descansarem um segundo na denúncia do terrorismo, do terrorismo mau, pois claro, mas onde deveria caber, por simples misericórdia, um cantinho para Mohamed Suleiman, ao que parece insuspeito de ser do Estado Islâmico ou da Al-Qaida, cujos mercenários às vezes podem ser terroristas, outras nem tanto, depende.

Tão pouco a ONU, a UNICEF, a omnipresente e justiceira NATO, a democratíssima e vigilante União Europeia, tantos observatórios e organizações não-governamentais parecem conhecer a barbárie terrorista de que é vítima Mohamed Suleiman e os seus companheiros. Já me esquecia das boas razões para tal alheamento: Israel, tal como esse farol da democracia que é a Arábia Saudita e também a fraternal Turquia, agora às portas da União Europeia desde que sirva de tampão à entrada de refugiados na Europa, enquanto nutre bandos terroristas, são exemplos brilhantes de civilização e de respeito pelos direitos humanos. Os amigos e aliados jamais praticam terrorismo, tratam da nossa “segurança”.

O caso de que são vítimas Mohamed Suleiman e os cinco de Hares é um exemplo de terrorismo puro e duro, sem adjectivação porque o terrorismo é um fenómeno único, não existem terroristas bons ou maus, civilizados ou bárbaros. Mas esta é uma tese vinda dos bas-fonds da teoria da conspiração, não conta para a vida nos nossos dias.

Ainda sobram no mundo, porém, algumas organizações solidárias que, enquanto denunciam esta aberração selvática, procuram, para já, ajudar a reunir os sete mil euros necessários para tentar travar, no mínimo, a perpetuidade da prisão do jovem.

Quanto ao resto, a história de Mohamed Suleiman e tantas outras histórias que preenchem o quotidiano trágico de Jerusalém Leste, Cisjordânia e Gaza, as histórias de degredos, demolição de casas, assassínios selectivos, escolas e hospitais arrasados, asfixia económica, privação de água e energia, checkpoints e rusgas arbitrárias, muros e outras formas de segregação física e psicológica, mais não é do que exposição da hipocrisia terrorista pela qual se guia a chamada “comunidade internacional”.

Agora que a bandeira da Palestina, Estado fantasma, ondula junto ao palácio de vidro da ONU as boas consciências dos nossos civilizados e democráticos dirigentes sentem-se apaziguadas. Casos escabrosos de terrorismo como o de Mohamed Suleiman poderia, é certo, mascarar essa “paz” tão laboriosamente aparentada, mas que não haja problema: varre-se para o fundo dos tapetes da diplomacia e do desconhecimento, com a prestimosa colaboração do amestrado aparelho de propaganda.

Camille Claudel - 08/12/1864


Si on se souvient de la tumultueuse sculptrice Camille Claudel (1864-1943), c’est pour sa relation passionnelle avec Auguste Rodin, pour son frère — le poète Paul Claudel, pour les conditions désastreuses de son internement psychiatrique, mais surtout pour son œuvre d’une grande puissance expressive. Dans cette lettre adressée à son amie Florence Jeans, la jeune femme alors âgée de 23 ans répond au fameux questionnaire qui deviendra celui dit « de Proust », distillant des réponses grinçantes et affirmées qui dénotent de ce caractère bien trempé qu’on lui a toujours prêté.


Ma vertu préférée.
Je n’en ai pas : elles sont toutes ennuyeuses.

La qualité que je préfère chez un homme.
D’obéir à sa femme.

La qualité que je préfère chez une femme.
De bien faire enrager son mari.

Mon occupation préférée.
De ne rien faire.

Mes principales caractéristiques.
Le caprice et l’inconstance.

Mon rêve de bonheur.
D’épouser le général Boulanger.

Quel serait mon plus grand malheur ?
D’être mère de nombreux enfants.

La couleur et la fleur que je préfère.
La couleur qui change le plus et la fleur qui ne change pas.

Ce que je voudrais être.
Un cheval de fiacre à Paris.

Le pays où je désirerais vivre.
Dans le coeur de monsieur Wilson.

Mon auteur favori en prose.
Monsieur Pellerin auteur des célèbres images.

Mon poète préféré.
Celui qui ne fait pas de vers.

Mon peintre et compositeur préféré.
Moi-Même.

Mes héros dans la vie réelle.
Pranzini ou Tropmann (au choix).

Mes héroïnes dans la vie réelle.
Louise Michel.

Mes héros dans la fiction.
Richard III.

Mes héroïnes dans la fiction.
Lady Macbeth.

Mes plat et boisson préférés.
De la cuisine de Merlatti (l’amour et l’eau fraîche).

Mes noms favoris.
Abdonide, Joséphyr, Alphée, Boulang.

Les animaux de compagnie que je déteste.
Les bonnes, les cochers et les modèles.

Les personnages historiques que j’aime le moins.
Ils sont tous désagréables.

État d’esprit actuel.
Il est trop difficile de le dire.

Fautes qui m’inspirent le plus d’indulgence.
Je tolère tous mes défauts mais pas du tout ceux des autres.

Ma devise.
Un « tiens » vaut mieux que deux « tu l’auras »

Cam. Claudel

16 Mai 1888

O Estado da Loucura - "The Isis papers: a masterplan for consolidating power"


O The Guardian traduziu um documento de 24 páginas que representa as principais ideias de governo e a estratégia para a viabilização de um estado islâmico. Assustador é o que se pode dizer.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Revista "Crítica Económica e Social" nº4


Este número da revista Crítica Económica e Social, procurando antecipar problemas e soluções num novo ciclo governativo de políticas que se inicia, aborda constrangimentos internacionais, políticos e mediáticos à governação (João Ramos de Almeida, João Rodrigues, Jorge Bateira, Ricardo Paes Mamede, Sandra Monteiro), preocupações com a política de rendimentos (Alexandre Abreu, Eugénio Rosa, João Ramos de Almeida, Vítor Junqueira) e questões relacionadas com reformas na Segurança Social (Eduarda Ribeiro com Isabel Roque de Oliveira e Margarida Chagas Lopes, José Luís Albuquerque, Maria do Carmo Tavares), para além de outros aspectos como o que falta detalhar em termos de investimento e reestruturação da dívida (Francisco Louçã), de protecção do ambiente (João Camargo) e de inversão do declínio populacional (Nuno Serra).

São ainda apresentados textos que questionam a economia como ciência (Fernando Belo) e o impacto que a computorização, as qualificações e a austeridade têm no agravar da crise de emprego (Francisco Louçã) e sobre processos no seio das Nações Unidas e em Portugal sobre reestruturação/renegociação de dívida pública.

A revista inclui ainda análises sobre o salário mínimo nacional e a abrangência em termos de trabalhadores, massa salarial, preponderância sectorial e por dimensão de empresa, entre outros (João Ramos de Almeida, Observatório sobre Crises e Alternativas).


Ana Costa
Francisco Louçã
José Luís Albuquerque


terça-feira, 1 de dezembro de 2015