Bocage
Mas quando a ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar num ermo outeiro,
Que me lavre este epitáfio mão piedosa:
“Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu e fodeu sem ter dinheiro”.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
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