segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dossier Eleições Europeias - Nada será como dantes!


Os resultados das eleições europeias em toda a Europa são o reflexo daquilo em que foi transformada a União Europeia: uma incompreensão dos anseios da população, a falta de democracia numa instituição em que não são eleitos os dirigentes, a burocracia instituída como ideologia.

Nos países em que houve intervenção da Troika, Irlanda, Grécia e Portugal, os resultados foram de castigo aos governos. Na Grécia, o Syrisa ganhou claramente, mas, o Aurora Dourada conseguiu eleger 3 deputados que, com certeza, se vão juntar aos extremistas de direita dos outros países. Na Irlanda, o vice primeiro ministro já pediu a demissão. Em Portugal... lá iremos mais à frente.

A Europa de hoje é outra.

Os resultados da extrema direita são assustadores. Os dirigentes de um continente que apenas há 70 anos se libertou do nazismo e tem estes resultados têm que pensar bem no que é que andam a fazer.

A vitória da Frente Nacional em França e do partido anti-UE na Grã Bretenha são, na minha opinião, os facto mais relevantes destas eleições na medida em que a própria União Europeia pode estar, sem dúvida, a caminho do fim.

Aqui ao lado, em Espanha, o PP e o PSOE perderam deputados para a Esquerda Unida e o Podemos e o secretário geral dos socialistas já se demitiu.

E em Portugal?

Uma abstenção acima do resto da Europa, a derrota do governo, a pequena vitória do PS, a subida da CDU, o desastre do BE e o "fenómeno" Marinho e Pinto.

Ganharam o protesto e a desolação. A abstenção é a grande vencedora (65%).
Os partidos do governo levaram um cartão vermelho, mas o PS, apesar de ter ganho, não parece ter conquistado inequivocamente a confiança para a formação de um novo governo.

A CDU continua para ficar.

O BE é o único responsável do seu mau resultado. A sobranceria e a arrogância da sua direção, a surdez e descriminação em relação aos militantes que tentaram e continuam a lutar para uma alteração das posições da direção, a saída de militantes só podiam levar a este resultado.

Para os partidos do governo, apesar de reconhecerem a derrota, tudo está na mesma: estas eleições não foram para o parlamento português, o governo tem toda a legitimidade para governar, etc., etc., etc.

Espero que a esquerda tire as lições necessárias e comece a pensar mais nos portugueses e menos nas suas guerrinhas.

Quanto a Marinho e Pinto: não se esqueçam quem ele é:

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Eleições: "Obrigado, cidadão, obrigado"


Atribuir prémios a quem vota seria estranho, uma vez que estamos muito habituados a não ganhar nada com o voto. O choque seria demasiado grande.

Ricardo Araújo Pereira

Viva Quino!


Quino, o criador de Mafalda, vence Prémio Príncipe das Astúrias

Eleições na Índia - quais as consequências?


O candidato da oposição, Marendra Modi, obteve uma vitória histórica nas eleições legislativas da Índia, humilhando o partido do Congresso do primeiro-ministro Manmohan Singh. A coligação nacionalista liderada pelo Bahratiya Janata obteve um resultado esmagador e deve ultrapassar largamente o número de lugares necessário para uma maioria absoluta no parlamento. Os resultados eleitorais representam um abalo profundo para o Partido do Congresso Nacional Indiano e para a dinastia Nehru-Gandhi que, desde a independência, esteve mais tempo no governo do que qualquer outra força política.

Para Paulo Varela Gomes, um conhecedor da Índia, este é o maior desconsolo do mundo: o fascismo a instalar-se.

Leia o artigo na íntegra aqui.

"Ending extreme poverty is in our hands"


A lot has changed in a decade.

10 years ago, Facebook existed on a computer in a college dorm. There were no tweets, hashtags or iPhones. The only people occupying Wall Street wore suits and the Tea Party had a colonial Boston accent. And ONE was but a few.










Eleições Europeias:

Around the world 1.2 billion people are living on less than 1 euro a dayand nearly one in eight people go to bed hungry every night.

But, there is hope in sight - in the last 20 years extreme poverty has halved, and millions of lives are saved around the world thanks to vaccinations and better health care.

If this trend continues we could see the end of extreme poverty by 2030; but we need your help to make it happen.

We’re asking the European Union to honour its promises on providing aid for the world’s poorest, and to make governments and businesses transparent and accountable, which will help African citizens follow the money and ensure resources are being used to save lives.

Europe is the world’s biggest aid donor - and the way this aid is spent is vital.

As the May elections approach, candidates need to know that extreme poverty is an issue voters care about, and want to see them act on.

Dear candidates,Ending extreme poverty is in our hands. Together, we can virtually eliminate it by 2030. Please help make it happen by building support for the poorest countries and making governments and businesses transparent and accountable.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Livro Recomendado - "Gostamos tanto da Glenda"


Filme Recomendado - "The Grand Budapest Hotel"



Realização de Wes Anderson

Dossier Eleições Europeias - França: "Ebola pour « régler » les problèmes d'immigration, une simple « observation », selon M. Le Pen"


Jean-Marie Le Pen, président d'honneur du Front national (FN) et candidat aux élections européennes dans la circonscription Sud-Est, a des idées radicales pour contrer « l'explosion démographique ». Radicales voire infectieuses. « Mgr Ebola peut régler ça en trois mois », a-t-il lancé lors d'une discussion mardi 20 mai, avant un discours prévu au Palais de l'Europe du parc Chanot de Marseille.

Dossier Eleições Europeias - "O que defendem os principais partidos sobre o Tratado Orçamental?"



As respostas dos candidatos sobre o Tratado Orçamental ao Jornal de Negócios

quarta-feira, 7 de maio de 2014

domingo, 4 de maio de 2014

Dossier Eleições Europeias - França


O 25 de abril e o cinema - "As Armas e o Povo"


100 heróis da liberdade de imprensa e expressão


For the first time ever, Reporters Without Borders is publishing a list of profiles of “100 information heroes” for World Press Freedom Day (3 May).Through their courageous work or activism, these “100 heroes” help to promote the freedom enshrined in article 19 of the Universal Declaration of Human Rights, the freedom to “to seek, receive and impart information and ideas through any media and regardless of frontiers.” They put their ideals in the service of the common good. They serve as examples.“World Press Freedom Day, which Reporters Without Borders helped to create, should be an occasion for paying tribute to the courage of the journalists and bloggers who constantly sacrifice their safety and sometimes their lives to their vocation,” said Reporters Without Borders secretary-general Christophe Deloire.