sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Coadoção - Uma questão de Direitos Humanos


A 17 de maio de 2013, o parlamento aprovou uma lei que permite a coadoção por casais do mesmo sexo (veja aqui a diferença entre coadoção e adoção).

A 17 de janeiro de 2014, 8 meses depois, o mesmo parlamento aprovou a realização de um referendo sobre a matéria, acrescentando também a adoção (matéria que não tinha sido aprovada).

Independentemente de questões de ordem legal muito bem explicadas neste artigo de Isabel Moreira que, evidentemente, também se debruça sobre questões de ordem ética, cabe perceber o que realmente se passa.

De acordo com os subscritores da proposta de referendo, o que "está em causa" é perceber as consequências para as crianças coadotadas (ou adotadas) perante o facto extraordinário de terem duas mães ou dois pais em vez de um pai e uma mãe. Traumas? Discriminações? Pessoas que se vão tornar em delinquentes? Evidentemente que não!

Não há notícia de nada disto em relação às muitas e muitas crianças que vivem com dois pais ou duas mães. Do que se trata não é mais do que o horror por essas criaturas que são homossexuais. Por isso, é preferível que seja retirado às crianças o direito a serem felizes.

Este é um problema de Direitos Humanos: a discriminação de uma "minoria". O resto é hipocrisia.

As crianças que hoje têm essas famílias vão continuar a tê-las. Vão é ser mais infelizes.

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