Ideia: representação mental; representação abstrata e geral de um objeto ou relação; conceito; juízo; noção; imagem; opinião; maneira de ver; visão; visão aproximada; plano; projeto; intenção; invenção; expediente; lembrança. Dicionário de Língua Portuguesa da Texto Editora
quinta-feira, 28 de abril de 2016
"Aumento de mortes pela polícia incita o medo nas favelas na contagem decrescente para os JO do Rio"
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Earth Day/Dia da Terra - 22 de abril
The movement continues
We are now entering the 46th year of a movement that continues to inspire, challenge ideas, ignite passion, and motivate people to action.
In 1970, the year of our first Earth Day, the movement gave voice to an emerging consciousness, channeling human energy toward environmental issues. Forty-six years later, we continue to lead with groundbreaking ideas and by the power of our example.
And so it begins. Today. Right here and right now. Earth Day is more than just a single day — April 22, 2016. It’s bigger than attending a rally and taking a stand.
This Earth Day and beyond, let’s make big stuff happen. Let’s plant 7.8 billion trees for the Earth. Let’s divest from fossil fuels and make cities 100% renewable. Let’s take the momentum from the Paris Climate Summit and build on it.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
quarta-feira, 20 de abril de 2016
O Império do mal - Adolf Hitler (20/04/1889)
Escravo de Si Mesmo
A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana. (...) Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem.
Hannah Arendt, in A Condição Humana
terça-feira, 19 de abril de 2016
Manuel Bandeira - 130 anos
Auto-retrato
Provinciano que nunca soube
Escolher bem uma gravata;
Pernambucano a quem repugna
A faca do pernambucano;
Poeta ruim que na arte da prosa
Envelheceu na infância da arte,
E até mesmo escrevendo crônicas
Ficou cronista de província;
Arquiteto falhado, músico
Falhado (engoliu um dia
Um piano, mas o teclado
Ficou de fora); sem família,
Religião ou filosofia;
Mal tendo a inquietação de espírito
Que vem do sobrenatural,
E em matéria de profissão
Um tísico profissional.
"Aloysio Nunes se reúne com autoridades norte-americanas um dia depois da votação do impeachment"
O site The Intercept, comandado pelo jornalista Glenn Greenwald, publicou na segunda-feira (18) uma reportagem sobre a ida do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) a Washington, nos Estados Unidos, um dia depois da votação que aprovou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.
O texto lembra a participação do país em golpes contra governos de esquerda latino-americanos, como no caso de 1964, com o início da ditadura militar no Brasil. O silêncio das autoridades norte-americanas em relação à atual instabilidade que pode levar à derrubada de Dilma seria o indício de que há interesses escusos por trás das atitudes da oposição ao PT.
Nunes passará três dias no exterior, reunido com lobistas e lideranças políticas. Os encontros incluem o presidente e um membro do Comitê de Relações Internacionais do Senado, Bob Corker (republicano, do estado do Tennessee) e Ben Cardin (democrata, do estado de Maryland), e o subsecretário de Estado e ex-embaixador no Brasil, Thomas Shannon, além de comparecer a um almoço promovido pela empresa lobista de Washington, Albright Stonebridge Group.
A matéria destaca ainda a resistência mostrada pelas gestões de Lula e Dilma, ao decidirem não se submeter às imposições comerciais e estratégicas dos Estados Unidos e que, nestes casos, um governo de direita seria muito mais conveniente. “A viagem para Washington dessa figura principal da oposição, envolvida em corrupção, um dia após a Câmara ter votado pelo impeachment de Dilma, levantará, no mínimo, dúvidas sobre a postura dos Estados Unidos em relação à remoção da presidente”, afirma, ressaltando que a visita foi divulgada como ordem do vice-presidente Michel Temer (PMDB), “que está agindo como se já governasse o Brasil”.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
1964 nunca mais!
O espetáculo a que ontem se assistiu na Câmara de deputados do Brasil foi para mim um momento de grande tristeza.
Independentemente do resultado, aquilo que vimos foi tudo menos um órgão político e democrático.
Aparentemente estivemos a ver uma votação, mas, na realidade, o que vimos foi um bando de malfeitores, corruptos e fascistas a tentarem fazer um golpe de estado inconstitucional; ninguém argumentou relativamente às acusações de que Dilma Roussef é acusada; pelo contrário, verificou-se um ataque retrógrado aos valores da democracia, com base na família de cada um (netos, filhos, pais, avós, etc.), ataques homofóbicos e racistas e até o elogio aos torturadores da ditadura. Deus foi rei e até houve um deputado que justificou o seu voto pelos maçons.
Uma grande parte dos que declararam estar a lutar contra a corrupção é ré em casos de corrupção e crime, arrogando-se o direito de julgarem quem não está sequer indiciado por crime nenhum.
Mas ainda há esperança. Os brasileiros prometem lutar contra o golpe contra a democracia. Espero que sim. 1964 nunca mais!
domingo, 17 de abril de 2016
"“We must never forget, so it never happens again”: Brazil’s peasant internationalism"
Etiquetas:
Agricultura,
Brasil,
Factos históricos,
História,
História do Brasil,
Internacionalismo,
Movimentos Sociais,
MST,
Opinião,
Reforma Agrária
"What’s Wrong With Negative Rates?" - Joseph E. Stiglitz
sexta-feira, 15 de abril de 2016
quinta-feira, 14 de abril de 2016
“A resistência improvável, a ocupação impossível” - Reportagem na Palestina, por Renato Teixeira
São semanas confusas as que se vivem, por estes dias, no Médio Oriente, um território que tem pago caro as aventuras das potências que aí jogam, sem nenhum pudor, os seus interesses, à custa de elementares direitos humanos. Aqui todos sabem bem que ao aumento da confusão corresponde mais sangue derramado, sempre por aqueles que menos condições têm para se defender. O povo palestiniano vive desde o início da Nakba – tragédia; expulsão e extermínio dos palestinianos para a fundação e aprofundamento do Estado de Israel – uma violência sem paralelo, numa desproporção obscena relativamente a quem é vítima e agressor, levada a cabo por um projecto colonial já com 70 anos, e que se transformou numa das feridas que mantém todo o Médio Oriente em carne viva. Os palestinianos defendem-se levando a revolta a todas as esferas da vida onde o colonialismo israelita, sem memória e sem misericórdia, avança. Para embaraço dos poucos judeus que se mantêm verticais contra o que Israel tem feito, a verdade é que a sua estrutura política e militar sempre preferiu aprofundar a ocupação a partir o relatório do general das SS, Jürgen Stroop, que comandou a destruição do Gueto de Varsóvia, do que das teorias socialistas dos que alimentaram a ilusão de era possível construir uma sociedade justa por dentro do contexto de uma ocupação, numa coexistência que não implicasse a transformação do dia-a-dia dos palestinianos num pesadelo, como se veio a verificar. A mais violenta ocupação que sobra ao colonialismo enfrenta a mais abnegada das resistências, pelo que fica evidente que a revolta só terá fim quando terminarem as razões que a alimentam.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Samuel Beckett - 110 anos
- Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.
- Nothing is funnier than unhappiness, I grant you that. Yes, yes, it's the most comical thing in the world.
- Habit is a great deadener.
- No, I regret nothing, all I regret is having been born, dying is such a long tiresome business I always found.
terça-feira, 12 de abril de 2016
"Can Artificial Intelligence Be Ethical?" - Peter Singer
Last month, AlphaGo, a computer program specially designed to play the game Go, caused shockwaves among aficionados when it defeated Lee Sidol, one of the world’s top-ranked professional players, winning a five-game tournament by a score of 4-1.
Why, you may ask, is that news? Twenty years have passed since the IBM computer Deep Blue defeated world chess champion Garry Kasparov, and we all know computers have improved since then. But Deep Blue won through sheer computing power, using its ability to calculate the outcomes of more moves to a deeper level than even a world champion can. Go is played on a far larger board (19 by 19 squares, compared to 8x8 for chess) and has more possible moves than there are atoms in the universe, so raw computing power was unlikely to beat a human with a strong intuitive sense of the best moves.
Instead, AlphaGo was designed to win by playing a huge number of games against other programs and adopting the strategies that proved successful. You could say that AlphaGo evolved to be the best Go player in the world, achieving in only two years what natural selection took millions of years to accomplish.
Eric Schmidt, executive chairman of Google’s parent company, the owner of AlphaGo, is enthusiastic about what artificial intelligence (AI) means for humanity. Speaking before the match between Lee and AlphaGo, he said that humanity would be the winner, whatever the outcome, because advances in AI will make every human being smarter, more capable, and “just better human beings.”
Will it? Around the same time as AlphaGo’s triumph, Microsoft’s “chatbot” – software named Taylor that was designed to respond to messages from people aged 18-24 – was having a chastening experience. “Tay” as she called herself, was supposed to be able to learn from the messages she received and gradually improve her ability to conduct engaging conversations. Unfortunately, within 24 hours, people were teaching Tay racist and sexist ideas. When she starting saying positive things about Hitler, Microsoft turned her off and deleted her most offensive messages.
I do not know whether the people who turned Tay into a racist were themselves racists, or just thought it would be fun to undermine Microsoft’s new toy. Either way, the juxtaposition of AlphaGo’s victory and Taylor’s defeat serves as a warning. It is one thing to unleash AI in the context of a game with specific rules and a clear goal; it is something very different to release AI into the real world, where the unpredictability of the environment may reveal a software error that has disastrous consequences.
Nick Bostrom, the director of the Future of Humanity Institute at Oxford University, argues in his book Superintelligence that it will not always be as easy to turn off an intelligent machine as it was to turn off Tay. He defines superintelligence as an intellect that is “smarter than the best human brains in practically every field, including scientific creativity, general wisdom, and social skills.” Such a system may be able to outsmart our attempts to turn it off.
Some doubt that superintelligence will ever be achieved. Bostrom, together with Vincent Müller, asked AI experts to indicate dates corresponding to when there is a one in two chance of machines achieving human-level intelligence and when there is a nine in ten chance. The median estimates for the one in two chance were in the 2040-2050 range, and 2075 for the nine in ten chance. Most experts expected that AI would achieve superintelligence within 30 years of achieving human- level intelligence.
We should not take these estimates too seriously. The overall response rate was only 31%, and researchers working in AI have an incentive to boost the importance of their field by trumpeting its potential to produce momentous results.
The prospect of AI achieving superintelligence may seem too distant to worry about, especially given more pressing problems. But there is a case to be made for starting to think about how we can design AI to take into account the interests of humans, and indeed of all sentient beings (including machines, if they are also conscious beings with interests of their own).
With driverless cars already on California roads, it is not too soon to ask whether we can program a machine to act ethically. As such cars improve, they will save lives, because they will make fewer mistakes than human drivers do. Sometimes, however, they will face a choicebetween lives. Should they be programmed to swerve to avoid hitting a child running across the road, even if that will put their passengers at risk? What about swerving to avoid a dog? What if the only risk is damage to the car itself, not to the passengers?
Perhaps there will be lessons to learn as such discussions about driverless cars get started. But driverless cars are not superintelligent beings. Teaching ethics to a machine that is more intelligent than we are, in a wide range of fields, is a far more daunting task.
If we want to make an owl that is wise, and not only intelligent, let’s not be like those impatient sparrows.Bostrom begins Superintelligence with a fable about sparrows who think it would be great to train an owl to help them build their nests and care for their young. So they set out to find an owl egg. One sparrow objects that they should first think about how to tame the owl; but the others are impatient to get the exciting new project underway. They will take on the challenge of training the owl (for example, not to eat sparrows) when they have successfully raised one.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
"40 anos da Constituição: recuperar a radicalidade" - Sandra Monteiro
Foi há 40 anos. A Assembleia Constituinte, reunida em plenário a 2 de Abril de 1976, aprovou e decretou a Constituição da República Portuguesa, que entraria em vigor a 25 de Abril do mesmo ano. No texto ficaram plasmados os direitos e liberdades fundamentais, bem como o princípio do primado do Estado de direito democrático. Da garantia da democracia política aos direitos económicos e sociais, os deputados constituintes apontavam o caminho: «a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno». Para o concretizar, os direitos materializavam-se em construções que se tornaram pilares do Estado social e de direito: o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a escola pública, a Segurança Social, as leis laborais, etc.
Mesmo com as sucessivas alterações de que foi alvo, o texto constitucional mantém elevados níveis de protecção dos mecanismos promotores de justiça social. Prova disso é que, quando muitos desses mecanismos foram atacados, o recurso para o Tribunal Constitucional permitiu que várias medidas governamentais tivessem de cair ou ser substituídas. Isso foi muito visível nos anos mais recentes, quando o projecto neoliberal iniciado da década de 1980 deu um salto de gigante com a imposição do regime de austeridade, em contexto de crise financeira internacional e de imposição da armadilha da dívida aos Estados.
De repente, os combates das várias esquerdas, que no essencial se limitavam a fazer retroceder medidas causadoras de regressão social, de mais desigualdades e mais recessão económicas, passaram a ser vistos, não como um simples regresso às bases de um programa social-democrático capaz de assegurar mínimos de decência social, mas como sonhos utópicos de radicais e extremistas (por estarem fora do consenso neoliberal).
É compreensível que, à direita, a resposta tivesse sido esta tentativa de estigmatização das oposições àquele projecto. No fim de contas, que outra defesa, senão o ataque, poderiam apresentar perante o fracasso retumbante das respostas que deram à crise iniciada em 2008? Como defender soluções que, não resolvendo nenhum dos problemas, acrescentaram muitos outros e perpetuam a instabilidade e as crises? Neste contexto altamente degradado, é também compreensível que as várias esquerdas tenham dado prioridade à defesa dos aspectos mais basilares da democracia, concentrando-se, nos termos do acordo para a governação actualmente em vigor, em devolver as condições de subsistência aos mais desprotegidos, repondo salários e pensões, e reinvestindo nos serviços públicos essenciais. Outra questão, ainda sem resposta, é saber se a União Europeia, e a sua arquitectura institucional e monetária, irá permitir esta governação alternativa, que recusa insistir na austeridade, ou se utilizará os instrumentos dos tratados orçamentais (défice, dívida, etc.) para forçar o retorno da velha receita.
Enquanto isso, podem os objectivos dos que se opõem ao neoliberalismo limitar-se à reposição dos patamares anteriores à eclosão da mais recente crise? Não será esse o caminho para se ir, de crise em crise, de patamares mínimos em cada vez mais mínimos, até à derrota final? É certo que, hoje, lutar pelos mínimos sociais-democratas – importante avanço face a políticas sociais-liberais ou ultra-liberais – dá pelo menos tanto trabalho e exige pelo menos tanta mobilização à esquerda quanto noutros tempos terá exigido combater pelo socialismo. A isto se chamam tempos de retrocesso: parece que se luta cada vez mais, por cada vez menos.
Mas, se criássemos um Observatório da Radicalidade (não do radicalismo: isso é outra coisa e infinitamente menos interessante), que balanço faríamos da qualidade desta democracia constitucionalizada há 40 anos? A Constituição que temos tem-nos servido razoavelmente bem, mas a sociedade que construímos tem servido menos bem os princípios, os valores, os objectivos e as instituições que ela criou. Portugal já era antes da crise uma das sociedades mais desiguais, e entretanto a situação não terá melhorado. Nesta economia crescentemente financeirizada, globalizada e desregulada, os recursos de que precisamos para combater a pobreza, o desemprego e a precariedade são canalizados para pagar uma dívida insustentável, para alimentar fortunas que alimentam bolhas especulativas e que fogem para paraísos fiscais – fogem, note-se, com o nosso dinheiro, e não só com o seu. Competimos com uma produção global com contornos de quase escravatura, ou pelo menos crescentemente indigna em termos sociais e ambientais, e impedimos o cidadão comum de optar por consumos responsáveis pressionando-lhe os salários sempre para baixo. Trocamos soberania do Estado por formas de integração (europeia, regional, internacional) que colidem com políticas orientadas para o desenvolvimento económico, para a coesão social e territorial.
Passados 40 anos, a sociedade portuguesa não é apenas uma das mais desiguais. É também muito pouco democrática. Com efeito, já antes da crise, num estudo de 2008 [1], Portugal era apontado como um dos países menos democráticos da Europa (atrás, só a Bulgária, a Roménia, a Polónia e a Lituânia; no extremo oposto, a Suécia, a Dinamarca, a Holanda e a Finlândia). O que explica isto? O think tank britânico Demos aplicou um «Índice de Democracia Quotidiana» («Everyday Democracy Index») a vinte e cinco países europeus que permite olhar para outros aspectos da qualidade de uma democracia que não apenas a «democracia formal» (eleições e procedimentos) – aliás, a área em que Portugal está mais bem classificado. Os outros critérios usados pelo estudo estão agrupados nos seguintes indicadores: activismo e participação; deliberação e aspirações; democracia nas famílias; democracia nos serviços públicos; democracia nos locais de trabalho. São estes indicadores que relegam Portugal para os últimos lugares da tabela.
Forças políticas e uma sociedade mobilizadas para construir mais democracia e mais justiça social não podem deixar de colocar no debate público e na agenda política todas estas dimensões da democracia. Ao combate pelos direitos económicos e sociais, pelo direito ao trabalho, à habitação, à mobilidade e à cidade (analisados no dossiê que dedicamos nesta edição ao 40.º aniversário da Constituição), há que juntar os combates pela democracia nas empresas e demais locais de trabalho; pela gestão democrática nas escolas e nos estabelecimentos de ensino superior; pela participação dos utentes nos serviços públicos, como na saúde; pelo envolvimento de comissões de trabalhadores e utentes no funcionamento dos transportes públicos; pela valorização do papel e da organização democrática dos sindicatos e das associações; pelo aprofundamento do poder local, com orçamentos participativos e outras iniciativas; pelo incentivo a diferentes formas de propriedade, pondo em comum o que, se o não for, contraria os interesses das comunidades; pela desconstrução dos tradicionais papéis de género nas famílias e tantas outras formas de discriminação no espaço público e privado (género, etnia, etc.).
Celebrar a Constituição, 40 anos depois, é também recuperar uma radicalidade que ela inscreveu e que se perdeu pelo caminho ou não chegou a tornar-se prática. Não significa dedicar menos energias à defesa dos patamares que ainda há pouco dávamos como adquiridos: significa que temos ainda mais trabalho pela frente. A boa notícia é que, quando temos uma prática quotidiana suficientemente regular e ambiciosa para ganhar músculo democrático numa certa área, estamos de facto a contribuir para a boa irrigação dos tecidos de todo o sistema. Bem vistas as coisas, 40 anos é uma boa idade para apostarmos a sério na saúde desta nossa democracia.
domingo, 10 de abril de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
"An act of tyranny: ‘Modi govt threatened democracy; that is the most anti-national of all acts’" - Pratap Bhanu Mehta
quinta-feira, 7 de abril de 2016
quarta-feira, 6 de abril de 2016
segunda-feira, 4 de abril de 2016
"Law Firm’s Files Include Dozens of Companies and People Blacklisted by U.S. Authorities"
"When Things Fall Apart" - Anatole Kaletsky
All over the world today, there is a sense of the end of an era, a deep foreboding about the disintegration of previously stable societies. In the immortal lines of W.B. Yeats’s great poem, “The Second Coming”:
“Things fall apart; the center cannot holdMere anarchy is loosed upon the world…The best lack all conviction, while the worstAre full of passionate intensity…And what rough beast, its hour come round at lastSlouches towards Bethlehem to be born?”
domingo, 3 de abril de 2016
"O dia que durou 21 anos"
Nestes tempos conturbados que vive a democracia brasileira, é tempo também de recordar e estar muito atento:
Subscrever:
Mensagens (Atom)