sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

poesia inLoco


No Rio de Janeiro fui abordada por um jovem estudante, Diogo Henriques, que vende a sua poesia na rua para ajudar a pagar o curso. Dei 20 reais e ganhei seis poemas. Um deles tocou-me especialmente:

Levitarás

Renunciei ao pedido de silêncio da
noite.

E lírico,
Encerrei prefixo infinito o ato.

Com a música que saía do rádio,
Tato, frequência.
Falo e fenda...

Despida de egoísmo;
Rasgastes do céu a ilusão indissolúvel

Em teu regaço a doce acolhida
Todo mistério tem resolvido
Iluminando o vasto universo azeviche
Em nossas viagens de corpo astral

poesia inLoco

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