35 anos depois do 25 de Abril de 1974, neste Portugal a entristecer, é preciso perguntar ao funesto vento por que razão ele não nos traz Abril, com seu cravo e sua esperança. Vento que de Abril não dá sinais, é um vento do esquecimento e por isso de Abril nos lembramos cada vez mais. E por Abril lutamos e lutaremos.
35 anos depois do 25 de Abril, a juventude olha inquieta o futuro, os reformados vivem na angústia de um amanhã pior, os trabalhadores sofrem o desencanto provocado por uma política atentatória dos seus direitos e da sua dignidade social e profissional. Porém,
35 anos depois do 25 de Abril, continuamos a ser homens e mulheres em movimento, sabedores de que o 25 de Abril é uma data prenhe de sentido porque ela encerra a substância do futuro – o de uma pátria livre e culta, justa e solidária, sem humilhados e ofendidos, democraticamente emancipada. E feliz.
35 anos depois do 25 de Abril, continuamos com nossas mãos, firmes e confiantes, a preparar a parição desse futuro.
35 anos depois do 25 de Abril, Abril resiste como um cravo vermelho na manhã agreste!
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