Ideia: representação mental; representação abstrata e geral de um objeto ou relação; conceito; juízo; noção; imagem; opinião; maneira de ver; visão; visão aproximada; plano; projeto; intenção; invenção; expediente; lembrança. Dicionário de Língua Portuguesa da Texto Editora
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Paul Bowles - 30/12/1910
Death is always on the way, but the fact that you don't know when it will arrive seems to take away from the finiteness of life. It's that terrible precision that we hate so much. But because we don't know, we get to think of life as an inexhaustible well. Yet everything happens a certain number of times, and a very small number, really. How many more times will you remember a certain afternoon of your childhood, some afternoon that's so deeply a part of your being that you can't even conceive of your life without it? Perhaps four or five times more. Perhaps not even. How many more times will you watch the full moon rise? Perhaps twenty. And yet it all seems limitless.
Paul Bowles in The Sheltering Sky
domingo, 29 de dezembro de 2013
Villas
José Luís Villalobos Filipe, Villas, foi um militar de abril. Piloto de helicópteros. Um homem doce, sempre com um sorriso, um amigo. Foi fundador da Associação 25 de abril e do movimento Não apaguem a memória! onde o conheci. Fiquei muito triste com a sua morte. E, o que é mais importante: eu gostava muito dele e ele de mim.
Até sempre Villas! Ficas no meu coração e na minha memória. Foi um privilégio ter-te conhecido.
Comunicado da Associação 25 de abril:
É com enorme pesar que comunico o falecimento do coronel da Força Aérea, piloto aviador, José Luís VILLALOBOS Filipe, militar de Abril da primeira e de todas as horas. Sócio fundador da Associação 25 de Abril, onde desempenhou vários cargos directivos, nomeadamente o de vice-presidente da Direcção, o Villalobos foi um extraordinário e permanente militante dos valores de Abril.
Mestre em Economia, desempenhou várias actividades nessa área, nomeadamente junto das autarquias, o que, contudo, nunca o levou a descurar a acção junto das escolas, que privilegiava nas suas preocupações de militar e militante de Abril.
A Associação 25 de Abril perde assim um dos seus melhores, Portugal fica mais pobre com o falecimento de um Homem bom, digno, humilde, patriota e progressista.
Por nós, seus camaradas e companheiros de Abril, temos de tentar ser dignos da sua acção.
Recordamo-lo, com as palavras por ele proferidas no passado dia 25 de Abril de 2013, quando no Rossio, nos representou e aí encerrou as Comemorações Populares desse ano: "Portugal chegou a uma nova encruzilhada da sua História e, como em todas as outras, terá de ser o seu Povo a encontrar em si a vontade e a energia para a ultrapassar, na certeza de que a austeridade não contribui para amortização da dívida, antes a agrava." e "É imperioso que todas as forças se unam patrioticamnete, para, todos juntos, vencermos esta crise."
E, como ele o fez no fim da sua intervenção, citamos Ary dos Santos: "Isto vai meus amigos. Isto vai!"
Até sempre, caro Villas, um grande abraço amigo do
Vasco Lourenço
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
"Assassinat journalistes à Kidal : Ils ont osé faire ça !"
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Mao
A Revolução chinesa foi um acontecimento extraordinário que mudou a face do mundo. O seu líder, Mao Zedong, foi o obreiro e líder desta reviravolta no mundo. Faria hoje 120 anos.
Passados estes anos e depois de muitas leituras e estudo, é para mim um mistério como é que este indivíduo pôde ser seguido e idolatrado por milhões de pessoas. Em particular, intelectuais ocidentais defensores dos direitos do homem, das liberdades, da democracia.
Este homem foi um monstro!
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
"The Big Picture"
The Big Picture é o nome dado pelo boston.com para a sua escolha de fotos do ano.
A autoria e a descrição das fotos podem e devem ser vistas aqui.
domingo, 22 de dezembro de 2013
"Viaggio nelle comunità religiose che curano i preti pedofili"
A Trento sorge la casa madre gestita dai Padri Venturini. Ogni ospite è avvolto dal più assoluto riserbo e nessuno degli stessi sacerdoti della comunità conosce i motivi dei ricoveri. L'altro centro è Villa Iride, a Verbania: è ancora più chiuso all'esterno. L'accoglienza è il primo passo. "Vogliamo conoscere la persona e poi vedere se siamo in grado di aiutarla", spiega padre Pastò, il Superiore generale. Poi si passa alla terapia. I problemi che portano qui i condannati sono i più vari: dai disordini alimentari alle dipendenze da gioco e da sostanze stupefacenti alla disinibizione sessuale, fino alle tendenze pedofile. Ma è anche un punto di riferimento per gli avvocati che indicano la villa come possibile sede per gli arresti domiciliari dei religiosi condannati
Na íntegra aqui
Livro Recomendado - "O Meu Testemunho perante o Mundo"
Publicada pela primeira vez nos EUA em 1944, esta obra fazia também parte da missão de denúncia e apelo a que o autor se propusera. Jan Karski, membro da resistência polaca, foi nesse ano o mensageiro do povo polaco junto do seu governo no exílio, o mensageiro dos judeus perante o mundo e o homem que alertou para o genocídio judaico, que ele mesmo presenciara, quando ainda era possível detê-lo. Além dos documentos e relatórios que deveria entregar ao seu governo no exílio e aos aliados, conseguiu ainda entregar ao presidente Roosevelt documentos relatando o que vira no Gueto de Varsóvia e no campo de concentração de Izbica Lubelska, os quais fazem também parte desta obra. Apesar de inicialmente ter sido um bestseller, a obra foi acolhida com alguma frieza pelas autoridades ocidentais e acabou por cair no esquecimento; o mundo não estava então preparado para os relatos de Karski, e o reconhecimento surgiu tardiamente. Obra capital de um Justo entre as Nações, proibiu e proíbe, em definitivo, as palavras «Não sabíamos».
sábado, 21 de dezembro de 2013
"Not a criminal"
Of all the cruelties that we as human beings can visit on one another, one of the most cruel is to say:
"You shall not love or make love with the person you love, not because of excessive youth or because of unwillingness, but because he or she comes from a different religion, a different caste, the same village, the same gender.
You may say you love each other, that you are happy with each other, that you give each other solace and courage and delight, but your love disgusts me. It runs counter to custom, it is an offence in law, it is against the order of nature, it brings dishonour to our family, it will dilute our blood, it will bring about kali-yuga, it will corrupt everyone around you, it is an abomination in the sight of the Lord. It must be forbidden.
You may say you love each other, but I do not care. No, I cannot turn away and simply let you live your life in peace and happiness. I must do something about it. I will indeed do something about it. No, you have not harmed me, but I will harm you. I will disown you, I will treat you with contempt, I will make you an outcaste or a criminal, I will lock you up. I will break your legs, I will fling acid in your face, I will hang you from a crane, I will stone you to death.
If the mob helps me, so much the better. If the law helps me, so much the better. If I can wrap myself in a flag, so much the better. If I can drape religion around myself, so much the better. But by one means or another, I will tear the two of you apart. It is fit and proper that I should do this.
I will do this because my Clan tells me to, my Panchayat tells me to, this Book tells me to, this Section of this Act tells me to, Civilisation itself tells me to, God himself tells me to.
No appeal to reason will touch me. No appeal to humanity will touch me. No appeal to Indian history or modern science will touch me. My brain is a science-free zone. My brain is a history-free zone. My brain is a fact-free zone.
This, at its core, is a simple matter. My love is right. Your love is wrong."
Na íntegra aqui
"The First Photograph of The Moon"
One of the first pictures ever taken of the moon by Dr. J. W. Draper of New York, 1840.
At a time of year when days are short and the nights long, we in the northern hemisphere spend a good deal of time gazing at the night sky — an occupation that has always lent a particular sort of enchantment to our earthbound lives. Humanity’s fascination with what’s out there is hardly new: the desire to explore uncharted waters and discover new lands speaks volumes about our enduring curiosity, while the hold that a heavenly body like the moon has on our imaginations suggests that we’ve never limited our ambitions to the terrestrial realm.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
"Pela Dignidade, pela Democracia e pelo Desenvolvimento: Defender Portugal"
É tempo de defender Portugal de resgates que o empobrecem, desesperam e põem em perigo a liberdade e a democracia. É tempo de recusar a submissão passiva de Portugal a uma União Europeia transformada em troika permanente. Precisamos duma alternativa política que dê força e sentido prático à resistência e ao protesto. Os portugueses precisam de uma maioria para governar em nome da dignidade, da democracia e do desenvolvimento. É tempo de juntar forças.
É possível uma alternativa política aos resgates e à austeridade e há, para isso, um programa político claro e com entendimentos abrangentes. O tempo urge e os apelos à unidade devem ter consequências. Para impulsionar a construção desta maioria democrática, as forças políticas, movimentos e pessoas que já hoje podem e querem convergir não têm de esperar por entendimentos entre toda a oposição democrática. Têm de dar passos que favoreçam a acção conjunta, desde já, no plano político e eleitoral.
As bases programáticas da convergência já existem. A prioridade é o respeito pela democracia e pela Constituição, impedindo que os interesses da finança se sobreponham aos direitos dos cidadãos. Estamos de acordo quanto à necessidade de pôr travão à austeridade e renegociar a dívida. De impedir o sufoco de novos resgates e memorandos, com esse ou outro nome. De devolver dignidade ao trabalho, começando por actualizar o salário mínimo e garantir a negociação colectiva. De combater as injustiças na distribuição do rendimento e da riqueza, moralizando o sistema fiscal. De erradicar a pobreza. De reafirmar que a saúde, a educação e as pensões não são mercadorias e que o Estado Social não está à venda. De preservar o carácter público da água, dos serviços postais e dos transportes colectivos.
Também convergimos na vontade de impedir que a União Europeia seja um espaço não-democrático, baseado na relação desigual entre ricos e pobres, credores e devedores, mandantes e mandados. Na necessidade de defender Portugal das exigências de um tratado orçamental, que impõe o empobrecimento, a dependência e o declínio.
A nossa proposta é clara: desenvolver um movimento político amplo que no imediato sustente uma candidatura convergente a submeter a sufrágio nas próximas eleições para o Parlamento Europeu.
Defendemos a constituição de uma lista credível e mobilizadora, que envolva partidos, associações políticas, movimentos e pessoas que têm manifestado inquietação, discutido alternativas e proposto acção.
Temos como objectivo construir um movimento político que seja o mais amplo possível. Uma plataforma abrangente e ao mesmo tempo clara é realizável a partir das bases programáticas que enunciámos. Ela deve ser levada a sufrágio para lhe dar voz e força. Enquanto cidadãos e cidadãs sem filiação partidária, mas nem por isso menos empenhados e politicamente ativos, estamos prontos a fazer a nossa parte.
Abílio Hernandez, professor da Universidade de Coimbra e mandatário da candidatura Cidadãos por Coimbra; Alexandre Oliveira, produtor; Américo Monteiro, sindicalista; Ana Cristina Costa, economista e professora universitária; Ana Sousa Dias, jornalista; André Carmo, geógrafo; António Avelãs, professor e sindicalista; António Hespanha, professor universitário; António Eduardo Pinto Pereira, engenheiro; António Pedro Vasconcelos, cineasta; Boaventura de Sousa Santos, professor da Universidade de Coimbra e Diretor do Centro de Estudos Sociais; Carlos Brito, escritor e antigo parlamentar; Cipriano Justo, médico e professor universitário; Cláudio Torres, arqueólogo; Constantino Alves, padre, Daniel Oliveira, jornalista; Domingos Lopes, advogado; Eugénia Pires, economista; Fernando Bessa Ribeiro, professor universitário; Guadalupe Simões, enfermeira e sindicalista; Hélder Costa, dramaturgo/encenador; Hélio Samorrinha, consultor comercial; Henrique Sousa, investigador em ciência política; Isabel Allegro de Magalhães, professora catedrática da UNL (aposentada); Isabel do Carmo, médica, professora universitária; Isabel Tadeu, funcionária pública; Ivan Nunes, doutorando em Estudos sobre Cinema; João Almeida, assessor de vereação da C. M. Lisboa; João Arriscado Nunes, professor da Universidade de Coimbra; João Botelho, realizador; João Leal Amado, professor da Universidade de Coimbra; João Paulo Avelãs Nunes, professor da Universidade de Coimbra; Jorge Leite, professor da Universidade de Coimbra; Jorge Malheiros, geógrafo e docente universitário; José Aranda da Silva, farmacêutico; José Augusto Ferreira da Silva, advogado e vereador eleito pela candidatura Cidadãos por Coimbra; José Goulão, jornalista; José Lopes Guerreiro, consultor e ex-Presidente da Câmara Municipal do Alvito; José Luís Albuquerque, economista; José Maria Castro Caldas, economista e investigador; José Reis, professor universitário e membro da AM de Coimbra eleito pela candidatura Cidadãos por Coimbra; José Vitor Malheiros, consultor; Licínio C. Lima, professor catedrático; Luís Moita, professor da Universidade de Autónoma de Lisboa; Luísa Costa Gomes, escritora; Manuel Brandão Alves, professor da Universidade de Lisboa; Manuel Carlos Silva, professor universitário e sindicalista; Manuel Carvalho da Silva, professor universitário e investigador; Manuel Coelho, médico e ex-autarca; Manuel Sarmento, professor universitário; Manuela Mendonça, professora e sindicalista; Manuela Silva, médica psiquiatra; Mariana Avelãs, tradutora; Miguel Gomes, realizador; Nuno Artur Silva, autor e produtor; Nuno Fonseca, designer; Paulo Fidalgo, médico; Pilar del Rio, jornalista; Ricardo Araújo Pereira, humorista; Ricardo Paes Mamede, economista e professor universitário; Rui Caleiras, sindicalista; Rui Graça Feijó, investigador; Sérgio Manso Pinheiro, geógrafo e funcionário público; Teresa Medina, professora universitária; Teresa Pizarro Beleza, professora de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Assim vai a Europa: "It's not perfect, but today we wake up in a different world"
domingo, 15 de dezembro de 2013
Portugal na imprensa estrangeira - "Economie de guerre au Portugal"
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Assim vai a Europa! - “Il movimento dei Forconi è il fascismo delle origini”
Afinal de quem passaram a ser os CTT?
Afinal de quem passaram a ser os CTT?
Aos poucos vamos sabendo. Uma empresa pública que dá lucro foi, por isso, privatizada. É preciso dar aos capitalistas o que querem: dinheiro, muito dinheiro.
Para já sabemos que mais de 40% dos acionistas são estrangeiros.
Depois, ficámos a saber que a Goldman Sachs e o Deutsche Bank em conjunto detêm cerca de 7% das ações.
"A procissão ainda vai no adro".
"A ANATOMIA DA CRISE"
Foi ontem apresentado o primeiro relatório do Observatório sobre Crises e Alternativas. Um documento importantíssimo que faz o diagnóstico da crise que vivemos e analisa formas alternativas de resolver os problemas.
"Energy bills: Who pays the most in Europe?"
Since 2010, both gas and electricity prices have risen markedly, largely due to rises in wholesale prices on the back of the tentative global economic recovery and expectations of higher demand.
Electricity prices fell in the first half of the year, but this was simply a case of energy suppliers cutting prices after large increases in January.
The dip in gas prices has lasted longer, but even they are on the up again.
But Europe cannot be treated as a single entity, for there are massive differences between individual countries in what households pay for their power.
Artigo na íntegra aqui.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Assim vai a Europa! - Vende-se cidadania
"New satellite images show scale of North Korea’s repressive prison camps"
In a comprehensive assessments of camps 15 and 16 - known as kwanliso - Amnesty International found new housing blocks, an expansion of production facilities, and continued tight security.
Fotos
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Assim vai a Europa! - 'Forconi, un’altra giornata di tensione La protesta dilaga: “Ora tutti a Roma”'
Pelo terceiro dia consecutivo, o movimento “Forconi” (garfos) saiu à rua em muitas cidades italianas, bloqueando estradas e interrompendo serviços para protestar contra o Governo, a austeridade e o euro,noticia La Stampa.
Nascido em 2011, o movimento junta vários grupos particularmente atingidos pela crise, como vendedores, motoristas de camiões e pequenos empresários, mas também extremistas de direita ehooligans do futebol. Alguns dos organizadores ameaçaram “marchar sobre Roma” se o Governo sobreviver a um voto de confiança marcado para hoje, enquanto os líderes da oposição Silvio Berlusconi e Beppe Grillo deram o seu apoio aos manifestantes.
Segundo o editorial do diário estas manifestações são especialmente preocupantes porque
são as primeiras a realizar-se em Itália, desde há muito tempo, com o estômago vazio ou, mais precisamente, com o medo de que o estômago fique vazio em breve. [...] Não nos esqueçamos que, na Grécia, vimos pensionistas insuspeitos imolarem-se pelo fogo, no meio da rua. O desespero pode transformar qualquer pessoa.
Contro-corteo a Torino. A Milano tafferugli con gli ultrà. Berlusconi si sfila. Alfano domani riferirà in Aula. Letta: non è vero che rappresentano gli italiani
Até sempre Nadir Afonso! - 1920/2013
Entrevista deste grande senhor em junho de 2010:
Nadir Afonso. "Desistir? Podia levar pancada que ia continuar a pintar"
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
"A STAND FOR DEMOCRACY IN THE DIGITAL AGE"
Mais de 500 autores do mundo inteiro, incluindo 5 prémios Nobel, condenam a vigilância de estado revelada por Edward Snowden, alertam para a destruição da democracia levada a cabo pelas agências de espionagem e apelam a uma nova carta internacional que proteja os direitos humanos na era digital:
The basic pillar of democracy is the inviolable integrity of the individual. Human integrity extends beyond the physical body. In their thoughts and in their personal environments and communications, all humans have the right to remain unobserved and unmolested.
This fundamental human right has been rendered null and void through abuse of technological developments by states and corporations for mass surveillance purposes.
A person under surveillance is no longer free; a society under surveillance is no longer a democracy. To maintain any validity, our democratic rights must apply in virtual as in real space.
* Surveillance violates the private sphere and compromises freedom of thought and opinion.
* Mass surveillance treats every citizen as a potential subject. It overturns one of our historical triumphs, the presumption of innocence.
* Surveillance is theft. This data is not public property: it belongs to us. When it is used to predict our behaviour, we are robbed of something else: the principle of free will crucial to democratic liberty.
WE DEMAND THE RIGHT for all people to determine, as democratic citizens, to what extent their personal data may be legally collected, stored and processed, and by whom; to obtain information on where their data is stored and how it is being used; to obtain the deletion of their data if it has been illegally collected and stored.
WE CALL ON ALL STATES AND CORPORATIONS to respect these rights.
WE CALL ON THE UNITED NATIONS to acknowledge the central importance of protecting civil rights in the digital age, and to create anInternational Bill of Digital Rights.
WE CALL ON GOVERNMENTS to sign and adhere to such a convention.
Veja os signatários e assine aqui.
Human Rights Day
Human Rights Day marks the anniversary of the adoption by the General Assembly of the landmark Universal Declaration of Human Rights. This year’s observance also marks 20 years since a bold step forward in the struggle to make rights a reality for all: the adoption by the World Conference on Human Rights of the Vienna Declaration and Programme of Action. Drawing on the participation of more than 800 non-governmental organizations, national institutions, treaty bodies and academics, Member States adopted a far-reaching vision and created the Office of the High Commissioner for Human Rights (OHCHR) – thereby realizing one of the international community’s long-held dreams.
In OHCHR’s two decades of existence, five dedicated High Commissioners have spearheaded the work of the United Nations to further human rights globally. Through a wide range of norms and mechanisms, OHCHR advocates for victims, presses States to live up to their obligations, supports human rights experts and bodies, and -- through presences in 61 countries -- helps States to develop their human rights capacity.
Promoting human rights is one of the core purposes of the United Nations, and the Organization has pursued this mission since its founding. Then, as now, the key to success is the political will of Member States. It is States, in the first instance, that are obliged to protect human rights and prevent violations at a national level, and to stand up when other States fail to live up to their commitments. This is not always easy, and over the past 20 years we have seen genocide and many other appalling and large-scale violations of international human rights and humanitarian law.
Improving how the UN system prevents and reacts to impending catastrophes is at the heart of a new initiative, the Rights Up Front Action Plan. The Plan aims to ensure the UN system and all staff recognize the central place of human rights in the Organization’s collective responsibilities. Above all, it seeks to strengthen our responses to widespread abuses and prevent such situations from arising in the first place through an emphasis on rights-based early warning and action.
On Human Rights Day, I call on States to fulfil the promises they made at the Vienna Conference. I reiterate the commitment of the UN Secretariat, funds and programmes to vigilance and courage in the face of human rights violations. Finally, I pay tribute to one of the great symbols of human rights of our time: Nelson Mandela, whose passing has plunged the world into sorrow but whose lifelong commitment to human dignity, equality, justice and compassion will forever remain an inspiration as we continue to build a world of all human rights for all.
Ban Ki-moon
VIENNA DECLARATION AND PROGRAMME OF ACTION
The Universal Declaration of Human Rights
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Assim vai a Europa! - "Regras mais rigorosas vão prejudicar a Europa"
domingo, 8 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
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