A comunicação ao país de Passos Coelho afinal não pariu um rato como eu esperava. Pariu uma ratazana, daquelas muito gordas e más.
- Veio dizer ao país que o Tribunal Constitucional deveria ter suspendido a Constituição. Isto é, dado o estado de exceção que, na sua opinião, o país vive, as leis do seu governo não deveriam ser consideradas inconstitucionais. Ora, pelos vistos, Passos Coelho diz que sim mas não compreende o que é um estado democrtático. Estado de exceção é o mesmo que ditadura.
- Para o 1º ministro tudo ia bem. Agora o TC criou uma crise.
- Veio dizer ao país que 0,8% do PIB representam um desastre para o país. E, portanto, há que realizar a reforma que há tanto tempo anuncia e deseja: a redução do estado social. Mas esta já tinha sido anunciada há muito.
- Veio dizer que não pretende estruturar o tecido económico de forma a desenvolver o investimento.
- Veio dizer mais do mesmo: que as famílias vão ter mais despesa e, consequentemente, vão ficar mais pobres e, consequentemente, a recessão vai continuar e aumentar.
- Finalmente, Passos Coelho veio chantangear o Presidente da República, o CDS, o PS, a Assembleia da República, o Tribunal Constitucional e os portugueses.
Na verdade o que falhou foi o governo.
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