terça-feira, 27 de agosto de 2013

"Das desigualdades da morte."


Não me pronunciei sobre a morte do economista António Borges. Não estive de acordo com muito do que se escreveu no Facebook e na blogoesfera, mas concordo com muito do que se disse ou escreveu sobre o "pensamento" e o papel de António Borges em relação às medidas económicas e financeiras tomadas em Portugal durante os últimos anos.

António Borges era conselheiro deste governo. Um governo de malfeitores que desgraçou a vida de milhares e milhares de portugueses e, caso não se lhe ponha cobro, prepara-se para desgraçar a vida de muitos mais milhares.

Quando alguém morre tenho respeito sobre esse facto. No mínimo, não me pronuncio. Só o faço em relação a torcionários, ditadores, etc.. E, mesmo em relação a esses, o meu desejo era que todos fossem julgados e condenados pelos crimes que cometeram.

No entanto, agora sou obrigada a fazê-lo. Por dois motivos. Um deles diz respeito à falta de respeito e de sentido de estado do Presidente da República. No site da Presidência, há um grande destaque sobre as condolências enviadas por Cavaco Silva pela morte de António Borges. As condolências que parece que enviou às famílias e corporações dos bombeiros mortos são "particulares". Uma atitude revoltante e a prova de que, mesmo na morte, não somos todos iguais.


Mas o motivo principal deste meu post deve-se à Lúcia Gomes que publicou no 5DIAS.net um extraordinário texto. É esse texto que peço que leiam:

AQUI

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