
A diplomacia portuguesa é estranha. Na véspera de uma decisão da ONU de pedir um parecer ao TIJ, Portugal decidiu reconhecer a independência do Kosovo. Recordo que, quando foi despoletada a crise da Ossétia, o Ministro português dos Negócios Estrangeiros chegou a referir o exemplo do reconhecimento da independência do Kosovo como uma causa nefasta para essa crise.
Ontem, sem qualquer explicação, Portugal foi, mais uma vez, a reboque da posição dos EUA, sabendo que, no dia seguinte, a ONU iria pedir este parecer. No mínimo, deveria ter esperado por esse parecer.
Hoje optou pela abstenção na Assembleia Geral da ONU.
Estranhas posições...
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