Em 1923, um jovem poeta, viajado, culto e intelectualmente formado no caldo da cultura de expressão inglesa, dava à estampa a sua primeira recolha poética: chamava-se Fervor de Buenos Aires e o jovem escritor assinava Jorge Luis Borges. A invenção literária de Buenos Aires começara antes, com escritores como Macedonio Fernandez e Leopoldo Lugones. Mas Borges acaba por se transformar no mais insistente construtor literário de um certo culto da cidade argentina, cuja “fundação mítica” evoca num dos seus textos. Partindo da obra de Borges – à qual, aqui e ali, sempre se há-de voltar – o Festival Fervor de Buenos Aires visa dar uma panorâmica da criação artística originária ou tendo como espaço de representação a cidade que foi também de Carlos Gardel, Alberto Ginastera, Julio Cortázar e Daniel Barenboim.
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