quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Muro de Berlim - 20 anos - 5


A confusão histórica
Durante uma entrevista colectiva no dia 9 de Novembro de 1989, o jornalista e membro do politburo do SED – Partido Socialista Unificado – Günter Schabowski, interpretou de forma errada um comunicado oficial do governo da Alemanha Oriental, anunciando a abertura das fronteiras entre as duas partes da Alemanha. Poucas horas depois, a pressão popular fez com que a guarda de fronteiras da RDA abrisse o Muro de Berlim.


A dança sobre o Muro
No dia 10 de Novembro de 1989, berlinenses orientais e ocidentais confraternizaram com uma verdadeira dança sobre o Muro que deixara de ser uma barreira desde a noite anterior. Ao fundo, o Portão de Brandemburgo – o símbolo de Berlim. Com as fronteiras abertas, milhares de cidadãos alemães orientais viajaram imediatamente para a parte ocidental da Alemanha, para fazer compras, visitar parentes e amigos ou simplesmente para satisfazer a curiosidade pessoal.


Os 'pica-paus' do Muro
Depois do dia 9 de Novembro de 1989 foi apenas uma questão de meses até que o Muro desaparecesse inteiramente da paisagem de Berlim. Ficaram famosos na época os chamados 'pica-paus' do Muro: berlinenses e turistas que, armados de martelo e cunha, arrancaram pedaços da muralha para guardar uma lembrança. Por muito tempo, lojas de souvenirs em Berlim ofereceram lascas de cimento com um duvidoso 'certificado de autenticidade'.


RDA é hoje pura nostalgia
Diante do Museu de Checkpoint Charlie e fantasiado de guarda de fronteira da RDA, o berlinense Wolfgang Kolditz carimba – com um carimbo postal original da Alemanha comunista – os cartões e lembranças comprados pelos turistas, dez anos após a queda do Muro. Naquele local esteve o mais famoso posto de controle, conhecido em todo o mundo através de inúmeros filmes sobre espionagem e a Guerra Fria.


Onde foi?
Hoje, pouco resta da histórica muralha que separou dois Estados alemães por tanto tempo.

Fonte: DW-World

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