Louis Mandrin era um famoso contrabandista nos meados do século XVIII, em França, que se tornou um herói popular ao criar mercados de ladrões onde os bens roubados eram vendidos sem os impostos extravagantes cobrados pela realeza. O filme é um relato fictício sobre as atividades dos seus cúmplices após a execução de Mandrin em 1755. Eles tentam levar em frente a sua visão utópica de uma sociedade alternativa baseada numa economia de trocas de bens, na vida coletiva e num espírito libertino, com música e poesia a fluir livremente. Uma incursão surpreendente pelo drama histórico, construída com um sentido de realismo e uma dimensão política absolutamente contemporâneos.
Vi este filme ontem numa sessão do Indie 2012. Para além da sinopse aqui publicada, importa dizer que este é um filme belíssimo do ponto de vista da fotografia e da música. Pena que não passe no circuito comercial.
Realização de Rabah Ameur-Zaïmeche
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