Ideia: representação mental; representação abstrata e geral de um objeto ou relação; conceito; juízo; noção; imagem; opinião; maneira de ver; visão; visão aproximada; plano; projeto; intenção; invenção; expediente; lembrança. Dicionário de Língua Portuguesa da Texto Editora
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
"A Palestina nas Nações Unidas"
65 ANOS depois de terem recusado a partilha que a Assembleia Geral das Nações Unidas decretou, os palestinos pediram hoje que a sua Autoridade Nacional fosse promovida de entidade observadora para “Estado observador não membro”, a mesma situação de que desfruta o Vaticano.
Um post de Joaquim Letria para ler no Sorumbático
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
A ONU e o Tibete
Dias antes do Congresso do Congresso do Partido Comunista Chinês, Navanethem Pillay, a Comissária para os Direitos Humanos da ONU, fez uma importantíssima declaração sobre o Tibete.
Na íntegra aqui.
Esperemos que a nova direção chinesa ouça. Do que me apercebi, não me parece muito provável infelizmente.
Afinal é tudo uma questão de fé
Há a fé religiosa, a fé "clubista" e agora temos a fé austeritária. Esta é a de Passos Coelho. E, assim, os portugueses ficam a saber que o 1º ministro vai continuar na sua política de desastre. Quando há fé não há nada a fazer.
Em entrevista ao FT, Passos admite que, "teoricamente", Portugal pode cair numa recessão semelhante à Grécia.
Artigo na íntegra aqui
terça-feira, 27 de novembro de 2012
E agora Aníbal?
Foto de Paulete Matos
Enquanto milhares de pessoas se manifestavam em frente ao Parlamento, o Orçamento de Estado para 2013 foi aprovado pela maioria que apoia o governo. O maior roubo que se fez aos portugueses desde o 25 de abril de 1974. Um deputado do CDS, Rui Barreto, votou contra e houve declarações de voto de deputados do CDS e da bancada do PSD. Vítor Gaspar entreteve-se a filosofar sobre uma suposta ala radical do PS. Todos os partidos da oposição votaram contra.
Ficámos entretanto a saber que, apesar o inflamado discurso que Seguro fez no Parlamento, o PS não deverá associar-se ao PCP, BE e alguns deputados do seu grupo parlamentar para a fiscalização sucessiva do Tribunal Constitucional. Deve ter ficado com medo da acusação de radical que Gaspar lhe fez e continua a defender o que mais gosta: o NIM.
E agora Aníbal? Toda a gente olha para ti!
A 13/10/2012 escreveu no Facebook:
Durante a reunião anual do FMI, em Tokyo, a Srª Lagarde, Directora-Geral da instituição, e o seu economista chefe, Sr. Blanchard, a propósito dos processos de consolidação orçamental na zona Euro enunciaram uma orientação que ontem fez notícia na imprensa internacional e que, vindo de quem vem, esperemos que chegue aos ouvidos dos políticos europeus dos chamados países credores e de outras organizações internacionais. Trata-se de um ensinamento elementar da política de estabi
lização, que eu próprio
várias vezes tenho referido, e que, em linguagem simples, se pode
traduzir do seguinte modo: nas presentes circunstâncias, não é correto
exigir a um país sujeito a um processo de ajustamento orçamental que
cumpra a todo o custo um objetivo de défice público fixado em termos
nominais.
Devem ser definidas políticas que garantam a sustentabilidade das finanças públicas a médio prazo e deixar funcionar os estabilizadores automáticos. Se o crescimento da economia se revelar menor do que o esperado, o défice nominal será maior do que o objetivo inicialmente fixado, porque a receita dos impostos é inferior ao previsto e as despesas de apoio ao desemprego superiores. Assim, Blanchard conclui que"nem por isso se deve impor a adoção de medidas orçamentais adicionais, o que tornaria a situação ainda pior".
Devem ser definidas políticas que garantam a sustentabilidade das finanças públicas a médio prazo e deixar funcionar os estabilizadores automáticos. Se o crescimento da economia se revelar menor do que o esperado, o défice nominal será maior do que o objetivo inicialmente fixado, porque a receita dos impostos é inferior ao previsto e as despesas de apoio ao desemprego superiores. Assim, Blanchard conclui que"nem por isso se deve impor a adoção de medidas orçamentais adicionais, o que tornaria a situação ainda pior".
"Livrem-se da PAC"
A Política Agrícola Comum foi um dos pontos polémicos da cimeira
da UE da semana passada. Em plena crise económica, como podemos
juntar-nos aos franceses e defender que se gaste €50 mil milhões numa
política que beneficia os proprietários ricos e não faz nada para
proteger o ambiente, escreve, encolerizado, o colunista ambientalista
George Monbiot.
Artigo aqui
Artigo aqui
"The journalists memorial"
Un mémorial virtuel rend hommage à tous les journalistes tués depuis la fin de la seconde guerre mondiale
Plus de 2.000 journalistes ont été tués depuis 1944. Il permet à chacun de savoir qui sont ces reporters, pour qui ils travaillaient et dans quelles conditions ils ont trouvé la mort. Un mémorial contre l’oubli.
Aqui
Plus de 2.000 journalistes ont été tués depuis 1944. Il permet à chacun de savoir qui sont ces reporters, pour qui ils travaillaient et dans quelles conditions ils ont trouvé la mort. Un mémorial contre l’oubli.
Aqui
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Yukio Mishima - m. 25/11/1970
As mulheres: bolas de sabão; o dinheiro: bolas de sabão; o sucesso: bolas de sabão. Os reflexos sobre as bolas de sabão são o mundo em que vivemos.
Yukio Mishima
Aumentos propostos por senhorios chegam a ultrapassar os 900 euros e inquilinos convocam protesto
Comunicado de Imprensa
Aumentos propostos por senhorios chegam a ultrapassar os 900 euros e inquilinos convocam protesto
Os
inquilinos das Avenidas Novas (habitação e comércio) vão concentrar-se
na Praça de Alvalade (estátua de Stº António) às 15 horas do dia 26 de
Novembro, para protestar contra a situação que lhes está a ser criada
com a actualização das rendas de habitação e comércio.
As
primeiras cartas de senhorios com os valores das novas rendas começaram
a chegar, mas o diploma que fixará a determinação do RABC (rendimento
anual bruto corrigido) ainda não foi publicado, causando indefinições
que estão a deixar os inquilinos extremamente inquietos.
Na
reunião realizada na Escola Eugénio dos Santos em 19 do corrente mês,
foram apresentados casos de apartamentos sitos nas freguesias do Lumiar,
Carnide, S. Domingos de Benfica, Nossa Senhora de Fátima, Arroios e S.
João de Deus em que a maioria das rendas pedidas, calculadas na base de
6.7% do valor actualizado dos apartamentos, se situa em torno de 400
euros ( aumento médio de 450%) atingindo, em alguns casos, valores
perto dos 1000 euros mensais.
Infelizmente,
está a comprovar-se tudo o que dissemos desde o início sobre a
insensatez e violência desta lei: a referida percentagem aplicada sobre o
valor actualizado do imóvel conduz a rendas exorbitantes, em particular
nas Avenidas Novas. O facto de a lei estar a ser implementada
exactamente na altura em que a carga fiscal reduz brutalmente os
rendimentos das famílias agrava em muito a situação.
Relativamente
às declarações da Ministra, que, fazendo tábua rasa do ponto 4 do Art.º
11 da Lei, pretendia que nos aumentos deste ano fossem usados os
rendimentos de 2011, foi-nos garantido pelo Grupo Parlamentar do PSD que
um diploma a sair em breve vai respeitar o disposto pelo legislador,
i.e. serão considerados os rendimentos de 2012, dados os cortes dos
subsídios, totais ou parciais, entretanto verificados.
Motivo
também do protesto é a exclusão dos inquilinos com rendimentos brutos
do agregado superiores a 2 425 euros da possibilidade de comprovação
anual dos seus rendimentos, o que impede que a renda possa baixar
aquando da perda de rendimentos, como por exemplo no caso de falecimento
de um dos cônjuges.
Os
velhos inquilinos, maioritariamente reformados e pensionistas - não
necessariamente os mais pobres - estão em risco de ter de abandonar as
casas onde vivem há décadas se nada for feito para parar este desvario.
Lisboa, 25 de Novembro de 2012
A Comissão de Inquilinos das Avenidas Novas
Dia Internacional pela eliminação da violência contra as mulheres
Millions of women and girls around the world are assaulted, beaten, raped, mutilated or even murdered in what constitutes appalling violations of their human rights. From battlefield to home, on the streets, at school, in the workplace or in their community, up to 70 per cent of women experience physical or sexual violence at some point in their lifetime. As many as a quarter of all pregnant women are affected.
All too often, perpetrators go unpunished. Women and girls are afraid to speak out because of a culture of impunity. We must fight the sense of fear and shame that punishes victims who have already endured crime and now face stigma. It is the perpetrators who should feel disgraced, not their victims.
My UNiTE to End Violence against Women campaign is engaging governments, international organizations, civil society groups, the media and ordinary citizens. Last year, when UNiTE asked young people around the world how they intended to help advance this critical cause, I was very encouraged by the responses. Many youth called for an end to ignorance. They said we should not condone negative attitudes. They demanded that we raise our voices to promote human rights, and join forces to help victims. One young man said simply that boys could fight violence against women “by growing up to be responsible and respectful fathers and husbands.
” The United Nations is working on all of these fronts. We are raising awareness through public outreach programmes. Our UN Trust Fund to End Violence against Women just this month announced plans to disburse $8 million to local initiatives in 18 countries. Members of my expanding Network of Men Leaders are addressing violence by raising public awareness, advocating for better laws and holding governments accountable.
As we build on these efforts, we must fundamentally challenge the culture of discrimination that allows violence to continue. On this International Day, I call on all governments to make good on their pledges to end all forms of violence against women and girls in all parts of the world, and I urge all people to support this important goal.
Ban Ki-moon
All too often, perpetrators go unpunished. Women and girls are afraid to speak out because of a culture of impunity. We must fight the sense of fear and shame that punishes victims who have already endured crime and now face stigma. It is the perpetrators who should feel disgraced, not their victims.
My UNiTE to End Violence against Women campaign is engaging governments, international organizations, civil society groups, the media and ordinary citizens. Last year, when UNiTE asked young people around the world how they intended to help advance this critical cause, I was very encouraged by the responses. Many youth called for an end to ignorance. They said we should not condone negative attitudes. They demanded that we raise our voices to promote human rights, and join forces to help victims. One young man said simply that boys could fight violence against women “by growing up to be responsible and respectful fathers and husbands.
” The United Nations is working on all of these fronts. We are raising awareness through public outreach programmes. Our UN Trust Fund to End Violence against Women just this month announced plans to disburse $8 million to local initiatives in 18 countries. Members of my expanding Network of Men Leaders are addressing violence by raising public awareness, advocating for better laws and holding governments accountable.
As we build on these efforts, we must fundamentally challenge the culture of discrimination that allows violence to continue. On this International Day, I call on all governments to make good on their pledges to end all forms of violence against women and girls in all parts of the world, and I urge all people to support this important goal.
Ban Ki-moon
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
André Malraux - m. 23/11/1976
A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado.
André Malraux
André Malraux
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
"MENSAGEM A MEIO DA NOITE"
A casa de Lídia Jorge foi assaltada. A propósito, escreveu este magnífico texto para o blogue Casal das Letras:
Queridos amigos, tanto que eu queria não vos desiludir, cumprindo a tempo e horas o que vos prometi com solenidade, mas infelizmente irei continuar em falta, e desta vez a culpa traz dupla assinatura pois não é só minha, ainda que não conheça a quem imputá-la. Confuso? Compreenderão se vos disser que ao regressar a Lisboa encontrei a casa assaltada.
Sim, meus amigos, a porta estava entreaberta, como se um estranho outro dono nos esperasse, e a fechadura não havia sido violada. Como explicar? Uma pessoa entra pela casa adiante, com a consciência perfeita do momento, o domínio sobre os maxilares, perfeito, e os músculos dos joelhos, intactos. O coração nem bate um pouco mais, prossegue o seu caminho, tiquetaque, tiquetaque, relógio orgânico habituado a muita coisa, e aí vai ele, inalterado. O coração fala consigo mesmo — Ficou o computador? Ficou. Ficaram as fotografias? Ficaram. Ficou o frigorífico velho? Sim. O passa-discos, também ficou? Que bom. E também ficou o televisor. E ficou o coelhinho de chocolate que me inspirou um conto, há dois anos. E a caneta de rosca, e as rosas de sarapilheira, e o caderno encarnado. Então uma pessoa olha para o caos instalado, a dança dos objetos que andaram de um lado para outro, cruzando-se no espaço, e sente uma espécie de anestesia. Não dá para pensar, só dá para ver. Pois no rebuliço, os pechisbeques voaram para cima da cama, os recibos das finanças foram parar nos portais, as cartas dos amigos ficaram debaixo dos óculos velhos, alguns deles saíram das caixas, e na confusão, de repente, a pessoa descobre que os aros estavam mais do que ultrapassados. Há quanto tempo estariam os óculos guardados no fundo da gaveta agora vazia? Aliás, todas as gavetas estão completamente vazias, e o chão está completamente juncado. Onde colocar os pés? O que estará debaixo do monte das informações bancárias, umas vinte, que parecem ter-se multiplicado por mil? E as moedas canadianas, e os reais desprezados? Que curioso é o bater do nosso coração. Tiquetaque, tiquetaque, sem alteração alguma.
Pois por que não? Há revelações estranhas nesta desarrumação dos objetos. Umas velas que não apareciam há vinte anos ocupam lugar preponderante por cima de cintos e meias. Cuecas velhas que uma pessoa guardou só porque tinham uma ponta de renda, estão largadas sobre o busto esverdeado do Bach. Uma almofada em forma de lagarta cobre uma caixa de vidro de onde terá saído alguma coisa que foi parar dentro de sapatos. Cartas, tesouras, sapatos. E de repente, a vida vem ao nosso encontro e fala do tempo que passa, e da irrelevância dos objetos guardados, como se eles apenas servissem para nos dar recados de que não há recados. Mas neste ponto, meus amigos, eu faço uma pausa.
Pois será que não haverá mesmo recados? Então o que sentirá uma pessoa que se infiltra na casa dos outros para procurar o que não lhe pertence? Será um método de vida? Uma tática de dever? Um exercício de frieza? Um exercício de perversidade? Um dia, o Baptista-Bastos, na boa tradição romântica, chamou ao ladrão de "Senhor Ladrão", e deu-lhe uns conselhos calmos. Pois também eu, ao regressar a casa e ao sentir que o ladrão deixou aqueles objetos que verdadeiramente mais amo no seu exato lugar, fui assaltada por um sentimento semelhante, uma gratidão inexplicável por esse ladrão que só queria ouro e dinheiro, precisamente o que as pessoas da minha igualha não têm mais em casa, porque não têm em lugar nenhum. E como uma romântica, que a seu tempo leu Os Miseráveis, comecei a pensar no Estado.
Inveterada, imaginei que não foi pessoa quem me assaltou a casa. Imaginei que foi o Estado quem veio pela calada da noite, meteu a chave falsa, rodou-a, silenciosa, o Estado empurrou a porta, o Estado pensou que havia uma fortuna nos lugares onde os cidadãos comuns costumam esconder as fortunas, o Estado enervou-se por só encontrar clips, cotão, recortes de jornais, morraça, e foi-se enfurecendo, foi atirando para o chão tudo o que encontrava na frente, na esperança de que a fortuna do cidadão de súbito saltasse do interior das páginas de um livro. Que ironia. O Estado a procurar ouro e divisas dentro das páginas de um livro. Que ridículo. O Estado cansou-se. O Estado ainda pensou derrubar o candeeiro, mas depois sentiu que havia visitado um cidadão insignificante, e achou que apenas perdera o seu tempo. O Estado sabe o que faz. O Estado abalou a procurar a sua sorte numa casa mais rica. Não falo só no meu Estado, falo também do Estado do visitante. Quando cheguei a este ponto, de súbito o tiquetaque desorganizou-se, os joelhos deram de si, e felizmente que havia um Magnum Clássico no congelador. Ele permitiu, meus amigos, que eu abrisse este computador e vos explicasse por que razão, se acaso não me dispensarem, em face do exposto, de escrever um artigo para o vosso site, irei precisar de um tempo liberto desta presença dúbia que ainda permanece no interior da minha casa. De quem eu tenho pena, se for gente, por quem eu sinto raiva, se for Estado.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
É preciso ter lata!
Cartoon de José Vilhena
O Presidente da República afirmou hoje que o país precisa de “ultrapassar estigmas” e voltar a olhar para os sectores que esqueceu nas últimas décadas: o mar, a agricultura e a indústria.
Aníbal Cavaco Silva foi 1º ministro entre 1985 e 1995.
A Reforma da PAC de 1992 procedeu a:
- diminuição dos preços agrícolas garantidos e à criação de ajudas diretas aos produtores
- incentivos ao pousio temporário
- reforma antecipadas
- incentivos à agricultura biológica
- incentivo à sivicultura
- incentivos à pluriatividade
- orientação para novas produções industriais
- acentuação das diferenças de rendimento entre os agricultores
- ineficiência na aplicação dos apoios
- intensificação dos problemas ambientais
- limitações à produção, na sequência de um excesso de produção para o qual não contribuiu
- desfavorecimento no sistema de repartição de apoios
- endividamento dos agricultores
- redução da frota em 36% entre 1990 e 2002
- redução de 40% dos postos de trabalho entre 1987 2 2000
- redução de 48% das capturas da frota nacional entre 1987 e 2002
Autoestradas construídas:
- Mealhada - Albergaria-a-Velha (1987)
- Aveiras - Torres Novas (1990)
- Torres Novas - Condeixa (1991)
- Palmela - Marateca (1994)
- Marateca (1995)
- Porto - Maia (1989)
- Maia - Cruz (1989)
- Cruz - Braga (1994)
- Águas Santas - Campo (1990)
- Campo - Penafiel (1991)
- Penafiel - Amarante (1995)
- Estádio Nacional - Cascais (1991)
- Marateca - Montemor-o-Novo (1995)
- Frielas - Malveira (1991)
- Torres Vedras (sul) - Torres Vedras (norte) (1995)
- Bombarral (sul) - Bombarral (norte) (1993)
- Estádio Nacional - Queluz (1994)
- Queluz - Alverca (1995)
- Caldas da Rainha - A-dos-Negros/Gaeiras (1995)
- Amial - Nó de Francos - (1989)
- Antas - Amial (1994)
- Ponte do Freixo - Antas (1995)
- Ponte do Freixo (1995)
- Carvalhos - Ponte do Freixo (1995)
- Castro Marim - Espanha (1991)
- Guia - Castro Marim (1992)
- Aveiro (1991)
- Leça da Palmeira - Vila do Conde (1990)
- Vila do Conde - Póvoa do Varzim (1989)
- Póvoa do Varzim - Viana do Castelo (1990)
- Maceda - Miramar (1995)
- Miraflores - Buraca (1995)
- Queluz - Rio de Mouro (1991)
- Rio de Mouro - Ranholas (1994)
CONCENTRAÇÃO DE INQUILINOS DAS AVENIDAS NOVAS 26 DE NOVEMBRO 15 HORAS PRAÇA DE ALVALADE ( Stº António)
Comunicado
Há
um ano o Governo apresentou um projecto de lei do arrendamento urbano
para cujos aspectos mais gravosos apresentámos propostas de alteração. Destacamos : o prazo de transição de 5 anos para a liberalização (propusemos 15); a percentagem de 6.7% (propusemos 4%) sobre
os valores actualizados dos imóveis que conduzem a rendas superiores às
que os senhorios pedem, neste momento, aos novos arrendatários; e a
dedução ao rendimento do agregado dos subsídios de férias e de natal
cortados, total ou parcialmente, à maioria dos inquilinos em 2012. Só
esta última proposta foi aceite, votada por unanimidade, na AR (Artº 11, ponto 4 da Lei 31/2012).
Vem
agora a Ministra Assunção Cristas dizer em entrevista que os ( Stº
António)primeiros aumentos de renda (há inquilinos que já receberam as
cartas dos senhorios) serão com base nos rendimentos de 2011 o que é
contrário à lei aprovada e altamente lesivo dos nossos interesses, pois
todos sabemos que o nosso rendimento disponível, após o pagamento do
enorme agravamento de impostos, vai ainda baixar em 2013.
Outro
aspecto de grande gravidade, é o facto de aos agregados com rendimentos
brutos acima de 2425 euros estar vedada a prova anual de rendimentos
que pode levar a um abaixamento da renda em caso, por exemplo, de morte
de um dos cônjuges. Significa isto que uma viúva que tenha sido
doméstica e receba por isso uma pensão insignificante, se verá obrigada a
abandonar a casa uma vez que estamos perante rendas que podem atingir
os 1 000 euros e que a baixa de rendimentos, entretanto ocorrida, não
permite pagar.
TODOS À CONCENTRAÇÃO !
Previstas intervenções de inquilinos e de comerciantes
terça-feira, 20 de novembro de 2012
"O comboio das cinco"
Grande notícia: O cartoonista Luís Afonso apresentou na sexta-feira O comboio das cinco, o seu primeiro livro de inéditos. Uma obra com a chancela da editora Abismo, escrita por uma das personagem que o autor criou, Lopes, um escritor pós-moderno. A história desenrola-se no Alentejo e, segundo o cartoonista, trata-se de uma obra de ficção quase esquizofrénica. Estou morta por ler!
Notícia daqui
14N
Violenta é a austeridade
O dia 14 de Novembro foi um dia histórico. Por toda a união europeia e em vários países do mundo realizaram-se greves gerais e protestos nunca antes vistos. Em Portugal, milhares de trabalhadores e trabalhadoras fizeram uma greve geral contra as políticas deste governo e da troika, numa das maiores paralisações registadas. Nesse dia decorreram também várias manifestações com elevada participação.
Repudiamos a carga policial injustificável e indiscriminada que ocorreu nesse dia, sob ordens do Governo. Soubemos de resto que comerciantes da zona tinham sido ainda antes da manifestação avisados pelas autoridades para fechar os seus estabelecimentos, o que nos leva a concluir que independentemente dos acontecimentos, estava prevista uma carga policial.
As forças de segurança feriram mais de 100 pessoas, o pânico que se seguiu podia ter redundado numa tragédia. A própria Amnistia Internacional Portugal já condenou publicamente o uso excessivo de força policial. Na hora que se seguiu, as forças de segurança procederam à detenção de várias dezenas de pessoas, em zonas tão distantes como o Cais do Sodré; algumas nem tinham estado em frente à Assembleia da República. Durante muitas horas, a polícia não revelou a familiares e advogados/as o local em que se encontravam as dezenas de pessoas detidas, nem as deixou falar com elas. Muitas das 21 pessoas que foram levadas para o tribunal criminal de Monsanto foram forçadas, sob ameaça, a assinar formulários que se encontravam em branco. Todos os testemunhos que nos chegam comprovam, tal como a ordem de advogados já salientou, a existência de inúmeras ilegalidades nos processos de detenção.
Exigimos por isso a instauração de um inquérito à actuação das forças de segurança bem como aos termos em que foram efectuadas as detenções e demonstramos a nossa total solidariedade com todas as pessoas detidas e vítimas da repressão na noite de 14 de Novembro.
Estamos perante uma operação política e policial que, a pretexto de incidentes tolerados durante mais de uma hora e transmitidos em directo pelas televisões, pretende pôr em causa o direito de manifestação, criminalizar a contestação social, e fazer esquecer as medidas de austeridade impostas, de extrema violência e que levam à revolta e ao desespero das pessoas. Temos plena consciência que o governo pretende impor a sua política e a da troika, de qualquer forma, inclusive pela repressão política e a liquidação de grande parte das liberdades democráticas. A liberdade está a passar por este combate e, por muito grande que seja a repressão, não vamos assistir em silêncio a um retrocesso histórico de perdas de direitos duramente conquistados.
Recusamos que um dia nacional, europeu e internacional de mobilização histórica contra as políticas de austeridade seja desvalorizado ou esquecido, quer pela comunicação social, quer pelo governo. Somos cada vez mais a contestar este regime de austeridade e não nos calaremos, por isso apelamos à mobilização no dia 27 de Novembro, dia de aprovação do Orçamento do Estado.
Subscritores colectivos do comunicado "Violenta é a austeridade":
ACED
Associação de Combate à Precariedade - Precários Inflexíveis
Attac Portugal
CADPP
Clube Safo
CMA-J Colectivo Mumia Abu-Jamal
Colectivo Revista Rubra
Indignados Lisboa
Marcha Mundial das Mulheres - Portugal
MAS - Movimento de Alternativa Socialista
Movimento Sem Emprego
Panteras Rosas
PCTP/MRPP
Plataforma 15O
RDA69 - Recreativa dos Anjos
Socialismo Revolucionário
SOS Racismo
Subscritores individuais do comunicado "Violenta é a austeridade":
Adriana Reyes
Alcides Santos
Alex Matos Gomes
Alexandre De Sousa Carvalho
Alexandre Lopes de Castro
Alice da Silveira e Castro
Alípio de Freitas
Ana Benavente
Ana Catarina Pinto
Ana Rajado
Andre Carmo
Ângela Teixeira
Antonio Barata
António Dores
António Mariano
António Serzedelo
Bernardino Aranda
Bruno Goncalves
Carlos Guedes
Carolina Ferreira
Catarina Fernandes
Catarina Frade Moreira
Clara Cuéllar
Cláudia Figueiredo
Daniel Maciel
David Santos
Eduardo Milheiro
Eurico Figueiredo
Fabian Figueiredo
Fernando André Rosa
Francisco d'Oliveira Raposo
Francisco da Silva
Francisco Furtado
Francisco Manuel Miguel Colaço
Gonçalo Romeiro
Guadalupe M. Portelinha
Gui Castro Felga
Helena Romão
Isabel Justino
Joana Albuquerque
Joana Lopes
Joana Ramiro
Joana Saraiva
João A. Grazina
João Baia
João Labrincha
João Pascoal
João Valente Aguiar
João Vasconcelos Costa
Jorge d'Almada
Jorge Fontes
José Luiz Fernandes
José Nuno Matos
José Soeiro
Judite Fernandes
Lidia Fernandes
Lúcilia José Justino
Luís Barata
Luís Júdice
Luis Miranda
Luna Carvalho
Magda Alves
Mamadou Ba
Manuel Monteiro
Manuela Gois
Margarida Duque Vieira
Maria Conceição Peralta
Maria Paula Montez
Mariana Pinho
Marta Teixeira
Martins Coelho
Nuno Bio
Nuno Dias
Nuno Ramos de Almeida
Olimpia Pinto
Paula Gil
Paulo Coimbra
Paulo Jacinto
Pedro Jerónimo
Pedro Páscoa
Pedro Rocha
Raquel Varela
Renato Guedes
Ricardo Castelo Branco
Rita Cruz Neves
Rita Veloso
Rodrigo Rivera
Rui Dinis
Rui Duarte
Rui Faustino
Rui Ruivo
Sandra Vinagre
Sérgio Vitorino
Sofia Gomes
Sofia Rajado
Sónia Sousa Pereira
Teresa Ferraz
Tiago Castelhano
Tiago Mendes
Tiago Mota Saraiva
Tiago Santos
Tiago Silva
14N
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Citações 3
I felt that I wanted the world to be in uniform and at a sort of moral attention forever; I wanted no more riotous excursions with privileged glimpses into the human heart.
F. Scott Fitzgerald in The Great Gatsby
F. Scott Fitzgerald in The Great Gatsby
domingo, 18 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
“For peace in the Middle East”
It is with the greatest sadness, mixed with frustration, and a sense of helplessness, that many people around the world, myself included, watched on television the horrific scenes of death and destruction perpetrated, yet again, by the latest Israeli military assault on Gaza and its besieged, mostly young population.
The question on many people lips is: ‘When is the Israel government going to stop this bombing and continual wars and threat of war, against the Palestinians, and its neighbours, admit that there will be no military solution to the Palestinian Occupation, and begin to talk seriously with their enemies, in order to solve the problems for the sake of the Palestinians, Israelis, and indeed the whole of the middle east and world!’?
Watching Israeli bombs landing on Gaza and hearing the death toll rise to fifteen Palestinians with countless people injured, (including the Israeli targeted assassination of a Hamas leader), in spite of all of Israeli and western media propaganda, many of the worlds people realize that this is Israel’s continuation of its policies of war, illegal occupation of Palestine, siege of Gaza, carrying on building illegal settlements and confiscating Palestinian land. The Prime Minister of Israel Netanyahu argues Israel’s ‘Right to defence’ and the Obama Administration continues, yet again, to support this bogus claim, and pledges to oppose those who would question Israel’s illegal policies. The Israeli Government, and Military, do not have a right to carry out indiscriminate bombing and killing of Palestinian civilians, nor under International law, does any government have a legal right to do so. Israel has an obligation to abide by International Law and uphold the rights of occupied Palestinian people, and since they refuse to do so, third party Governments have a legal responsibility to take action and see Israel is not allowed to act with impunity.
The retaliation of Palestinian militants with rockets (at the moment, little more than projectiles as I witnessed one day whilst at Eretz crossing in Jerusalem when one flew overhead from Gaza to drop in the field beside me, and simultaneously an Israeli Jet Fighter flew into Gaza to drop bombs on cities) is a crime against the Israeli people, and serves to create terror and fear in the Israeli families living along the Gaza border. These actions are illegal and counter-productive setting back the efforts for a peaceful solution.
Many Israeli/Palestinians know there is a non-military solution, which can break, the continuing vicious cycle of violence. What is missing is the serious ‘political will’ of the Israeli government, to be brave, have courage, move away from militarism and war, and for the western powers to insist that Israel does so and upholds international law. The Israeli/Palestinian people can lead the way, by their own nonviolent movements, including the boycott, divestment and sanctions campaigns, to bring about real political change, and give peace a chance. We can all do something.
For peace in the Middle East.
MAIREAD MAGUIRE, NOBEL PEACE LAUREATE
Daqui
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Petição - "Stop Nigeria's "Jail the Gays" bill"
At any moment, Nigeria's parliament could pass one of the harshest anti-gay laws the world has ever seen.
All Out is working closely with the following partner organisations in Nigeria: Changing Attitude Nigeria, Improved Youth Health Initiative, Initiative for Advancement of Humanity, International Center for Advocacy on Right to Health, Sexual Minorities Against AIDS in Nigeria, The Initiative for Equal Rights, The Initiative for Improved Male Health, Nigerian LGBTIs in the Diaspora Against Anti-Same Sex Laws.
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- 10 years in prison for living with someone of the same sex
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All Out is working closely with the following partner organisations in Nigeria: Changing Attitude Nigeria, Improved Youth Health Initiative, Initiative for Advancement of Humanity, International Center for Advocacy on Right to Health, Sexual Minorities Against AIDS in Nigeria, The Initiative for Equal Rights, The Initiative for Improved Male Health, Nigerian LGBTIs in the Diaspora Against Anti-Same Sex Laws.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
"Ethnic Germans: A Forgotten Genocide"
A forgotten genocide: the ethnic German cleansing. Germans migrated down the Danube in three major waves beginning more than 700 years ago, and settled in mountainous areas of Bohemia and Moravia.
These Ethnic Germans became very prosperous and those in Hungary, Romania and Yugoslavia were known as Danube Swabians.
1939 the Czech President expelled German minority to be executed with utmost brutality resulting 1 million sudeten Germans losing their lives. Many Ethnic Germans settled in St. Louis, USA.
Through interviews with survivors, the memory of this sad period in human history is preserved, and hopefully provides peace to the almost 15 million souls lost.
These Ethnic Germans became very prosperous and those in Hungary, Romania and Yugoslavia were known as Danube Swabians.
1939 the Czech President expelled German minority to be executed with utmost brutality resulting 1 million sudeten Germans losing their lives. Many Ethnic Germans settled in St. Louis, USA.
Through interviews with survivors, the memory of this sad period in human history is preserved, and hopefully provides peace to the almost 15 million souls lost.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Citações 2
Trying to unweave, unwind, unravel
And piece together the past and the future,
Between midnight and dawn, when the past is all deception,
The future futureless, before the morning watch
When time stops and time is never-ending...
in The Dry Salvages , T. S. Eliot
And piece together the past and the future,
Between midnight and dawn, when the past is all deception,
The future futureless, before the morning watch
When time stops and time is never-ending...
in The Dry Salvages , T. S. Eliot
"Um dia com os 380 irredutíveis estivadores"
Usam coletes em que se lê: “don’t fuck my job”, fazem uma paralisação interminável
.
Artigo de Nuno Ramos de Almeida
Artigo de Nuno Ramos de Almeida
domingo, 11 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Citações 1
Partamos para os campos do Sonho, vaguear por essas azuladas colinas românticas onde se ergue a torre abandonada do Sobrenatural, e musgos frescos recobrem as ruínas do Idealismo... Façamos fantasia!
in O Mandarim, Eça de Queirós
in O Mandarim, Eça de Queirós
Mas quem é que os mandou viver acima das suas possibilidades?
Sinceramente acredito que não usem copo para lavar os dentes
Estão à espera de esperança. De trabalho. Devem ter vivido acima das suas possibilidades. Que pouca vergonha!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Carta a Merkel
O Manifesto para uma Esquerda Livre entregou hoje uma carta aberta ao seu chefe de gabinete.
A carta irá ser traduzida para alemão e publicada num jornal da Alemanha.
Até ao final da semana continua a recolha de assinaturas de cidadãos portugueses. AQUI até sexta feira às 11:00 horas.
Exmª Srª Chanceler Merkel,
Escrevemos-lhe
em antecipação à sua visita oficial a Portugal no próximo dia 12 de
Novembro. No programa dessa visita há uma oportunidade perdida: a Srª
Chanceler vai falar com quem já concorda com as suas políticas. E mais
ninguém.
Julgamos
poder afirmar que a maioria dos portugueses discorda das suas políticas
e poderia ter consigo uma conversa honesta e para si instrutiva acerca
do que se está a passar no nosso País e na Europa.
Uma
das primeiras coisas que lhe poderíamos explicar é como Portugal
perdeu, só no último ano, 22 mil milhões de euros em depósitos bancários
— mais do que aquilo que agora é obrigado a cortar em despesas sociais.
Mas há mais: em transferências de capitais, Portugal perdeu pelo menos
70 mil milhões de euros desde o início da crise. Se este número faz
lembrar alguma coisa é porque ele é praticamente igual ao montante do
resgate ao nosso país. O que isto significa é que a insolvência de
Portugal é, em primeiro lugar, o resultado das insuficiências das
lideranças europeias e de gravíssimos defeitos na construção da moeda
única.
Portugal
tinha à partida problemas e insuficiências. Os cidadãos portugueses
sabem disso melhor do que ninguém. É por isso que lhe podemos dizer: as
políticas atuais agravam os nossos problemas e impedem-nos de os
resolver. Quanto mais prolongadas estas medidas de austeridade forem,
mais irreversíveis serão os seus efeitos negativos. É por saberem isso,
por verem isso no seu quotidiano, que os portugueses estão angustiados e
indignados. Talvez no seu breve percurso por Portugal possa ver que
muitos de nós pusemos panos negros nas nossas janelas. A razão é muito
simples: estamos de luto.
Estamos
de luto pelo nosso País. A Srª Chanceler virá entregar a cem jovens
portugueses bolsas de estudo na Alemanha. Deveria saber a Srª Chanceler
que os portugueses vêem como uma tragédia que a nossa juventude, a
geração mais formada da nossa história, em que tanto investimos e de que
tanto orgulho temos, esteja a abandonar em massa o nosso país por causa
das políticas que a Srª Chanceler foi impondo. Esta sua ação é vista
como mais um incentivo para a fuga de cérebros, de que tanto precisamos
para a reconstrução do nosso país. A maioria dos portugueses não entende
como é possível que não se procure criar condições para que os milhares
de jovens licenciados que fogem de Portugal todos os anos queiram
voltar para ficar. Tal como também se vive aqui como uma provocação a
Srª Chanceler vir acompanhada de empresários alemães, com o propósito de
fazerem negócios proveitosos para o seu país, mas desastrosos para o
nosso que vê todos os dias nas notícias o seu património a ser
privatizado para lucro de todos menos do povo português.
E
estamos de luto também pela Europa. O grau de distanciamento e
recriminação entre os povos e os países da União é estarrecedor, tendo
em conta a trágica história do nosso continente. Desafiamo-la a
reconhecer, Srª Chanceler, que cometeu um grave erro ao ter recorrido a
generalizações enganadoras sobre os povos do Sul da Europa — ao mesmo
tempo que condenamos as expressões de sentimento anti-alemão que mancham
o discurso público, onde quer que apareçam. As nossas nações europeias,
todas elas históricas, são diversas entre si mas iguais em dignidade.
Todas devem ser respeitadas e todas têm um papel a desempenhar na União.
Cara
Srª Chanceler, esta loucura deve parar. A Europa volta a estar dividida
ao meio, não por uma cortina de ferro, mas por uma cortina de
incompreensão, de inflexibilidade e de irrazoabilidade. Estamos
disponíveis, enquanto seus concidadãos europeus, a abrir um verdadeiro
debate transparente e participado sobre a saída desta crise e o nosso
futuro comum, para que possamos fazer na nossa Europa uma União mais
democrática, mais responsável, mais fraterna — e com mais futuro.
Mude
o programa da sua visita a Portugal. Fale com quem não concorda
consigo. Use esta visita como um momento de aprendizagem. Use a
aprendizagem para mudar de rumo.
Com os nossos cordiais cumprimentos
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Robert Musil - 06/11/1880
The definition of a soul: That which crawls away and hides whenever someone mentions algebra. (Man Without Qualities)
Robert Musil
Robert Musil
"La necesidad de una segunda Transición y una nueva Constitución"
Una de las mayores sorpresas que me encontré a la vuelta de mi largo exilio fue la enorme complacencia (que existía en los mayores círculos políticos y académicos del país, así como en los fórums mediáticos que gozaban de mayor difusión) sobre la transición ocurrida en España de la dictadura a la democracia, proceso unánimemente definido en aquellos círculos y fórums como modélico. Tal complacencia se extendía también en la evaluación, por parte de tales establishments, del sistema democrático que la transición había producido (que se presentaba como homologable a cualquier otra democracia de la Unión Europea) y del Estado del Bienestar. Lo que mejor reflejaba este sentimiento era el eslogan promovido por el gobierno Aznar de que ”España va bien”, al cual la coalición conservadora-liberal presidida por Jordi Pujol en Catalunya añadía “y Catalunya va mejor”.
Artigo de Vicenç Navarro
Continuação aqui
Artigo de Vicenç Navarro
Continuação aqui
Sofia de Melo Breyner (06/11/1919) - 3 poemas
Liberdade
O poema é
A liberdade
Um poema não se programa
Porém a disciplina
— Sílaba por sílaba —
O acompanha
Sílaba por sílaba
O poema emerge
— Como se os deuses o dessem
O fazemos
Sophia de Mello Breyner Andresen, in O Nome das Coisas
Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen, in O Nome das Coisas
Assim o Amor
Assim o amor
Espantado meu olhar com teus cabelos
Espantado meu olhar com teus cavalos
E grandes praias fluidas avenidas
Tardes que oscilam demoradas
E um confuso rumor de obscuras vidas
E o tempo sentado no limiar dos campos
Com seu fuso sua faca e seus novelos
Em vão busquei eterna luz precisa
Sophia de Mello Breyner Andresen, in Obra Poética
Sofia de Melo Breyner
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