Ao
longo dos últimos vinte anos, as prescrições dos economistas para a
reforma do sistema monetário internacional tomaram diversas formas. A
sua premissa comum era a de insatisfação com o regime Bretton Woods à
medida que evoluía nos anos 50. Robert Triffin despertou o mundo para as
contradições e instabilidades do sistema das paridades indexadas que se
baseia nas dívidas da moeda de reserva, maioritariamente dólares, para
corresponder às necessidades crescentes para as reservas oficiais.
Triffin e os seus seguidores consideraram que a resposta era a
internacionalização das reservas e ativos de reserva; a solução a que
chegaram foi um banco central mundial. Outros diagnosticaram o problema
não tanto em termos de liquidez mas de inadequação nos mecanismos de
ajuste da balança de pagamentos no
mundo atual. As inadequações eram especialmente evidentes sob o padrão
de paridades fixas de câmbio do ouro quando, como nos anos 60, o centro
de reservas de moeda entrou estruturalmente em défice crónico. Estes
analistas procuraram “regras do jogo” melhores e mais simétricas para o
ajuste relativo a países deficitários ou excedentários, normalmente
incluindo mais flexibilidade na configuração das paridades cambiais,
indexações baixas, e medidas semelhantes.
Muitos economistas, dos quais Milton Friedman era um eloquente e
persuasivo porta-voz, defendiam desde o início as taxas de câmbio
flutuantes, determinadas em mercados privados sem intervenções oficiais.
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