Republico hoje o post de 22/9 sobre sondagens com uma atualização:
As duas sondagens que foram publicadas há pouco sobre as eleições presidenciais são bem ilustrativas:
SIC/Expresso:
RTP/U. Católica:
Alguém nota a diferença?
A 2ª volta pode estar aí!
A manipulação de sondagens é um facto indiscutível em todos os países: basta lembrar que 2 dias antes das eleições gregas as sondagens davam um empate técnico entre o Syriza e a Nova Democracia; o resultado está à vista.
Mas afinal o que são sondagens? Este artigo é importante para esclarecer alguma coisa deste mistério:
Sendo as eleições um dos pilares dos regimes democráticos é importante que um instrumento com tal poder de influência seja conhecido dos cidadãos, sob pena de poder ser usado para instrumentalizar a sua vontade e desvirtuar um processo essencial para a estabilidade da vida política. Nesta perspectiva, saber ler os resultados de uma sondagem é uma competência fundamental numa sociedade democrática.
Em 2011 as sondagens deixaram muito a desejar. Este exemplo é ilustrador:
Nas sondagens relativas às eleições de 2015 é extraordinária a manipulação feita pela televisão do estado: hoje adiantaram que é possível a PàF ter maioria absoluta. O Expresso e a SIC, por seu lado, têm uma sondagem que dá mais 0,5% ao PS.
Alguém percebe?
Eu percebo. Trabalhei durante 8 anos num departamento de uma empresa que fazia estudos de opinião. Tudo é possível!
Importante é a amostra e a forma de contacto. Será natural que em pleno século XXI o contacto seja o telefone fixo? Quantos jovens ficam de fora? Há em Portugal mais de 10 milhões de telemóveis e as listas telefónicas quase parecem, hoje em dia, um pequeno caderno de apontamentos.
Importante é a amostra e a forma de contacto. Será natural que em pleno século XXI o contacto seja o telefone fixo? Quantos jovens ficam de fora? Há em Portugal mais de 10 milhões de telemóveis e as listas telefónicas quase parecem, hoje em dia, um pequeno caderno de apontamentos.
Sem comentários:
Enviar um comentário