Conhece? Estes artistas estudaram no Conservatório Nacional.
«Democratização do Ensino Artístico»
O Ministério da Educação pretende implementar uma série de reformas com o objectivo de «democratizar» o ensino artístico, nomeadamente o de música, levando-o a todos os alunos do 1º ciclo.
O Ministério da Educação pretende implementar uma série de reformas com o objectivo de «democratizar» o ensino artístico, nomeadamente o de música, levando-o a todos os alunos do 1º ciclo.
Infelizmente, o Ministério da Educação pensa que para que isso aconteça é bom recurso acabar com o 1º ciclo dos conservatórios musicais, mesmo que nestes o ensino seja totalmente diferente: especializado e restrito a um pequeno número de alunos, talentosos, por ter docentes de altíssima qualidade. Mais: para entrar no conservatório e ser admitido, os pais dos alunos terão de dispensar uma enorme quantia monetária na preparação técnica dos seus educandos em escolas particulares, já que as aulinhas do 1º ciclo não serão, de maneira nenhuma, suficientes para a exigência de um conservatório.
Além disto, pretende-se ainda abolir o ensino supletivo nos 2º e 3º ciclos. O ensino supletivo era o que permitia ao aluno com essas capacidades a frequência do conservatório paralelamente ao curso normal da escola oficial. Ora acabando o ensino supletivo, só os alunos do integrado (que frequentem exclusivamente o ensino musical) serão admitidos. O que significa que (admirem o ridículo!) um aluno terá de decidir aos 10 anos (depois do 1º ciclo) se quer estudar única e exclusivamente no conservatório. Em números, e exemplificando com o Conservatório Nacional (Lisboa), de cerca de 900 alunos, este ficará reduzido a 40, que são os poucos que optam, logicacamente, pelo regime integrado.
Ora isto é perfeitamente inconcebível. Quantas centenas de músicos profissionais e amadores especializados não forma e formou o Conservatório? Qualquer país europeu tem um e, pelo nosso, que conta com mais de cento e setenta anos, passaram todos os grandes nomes da história da música portuguesa. Enfim, mais um golpe do governo na cultura do nosso país. Existem duas petições que urge assinar, e cujas ligações seguem adiante.
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