Ao Presidente da Assembleia da República
A actual política de saúde, em especial o encerramento de serviços e o corte de despesas necessárias ao seu bom funcionamento, tem degradado o Serviço Nacional de Saúde: o acesso é mais difícil e a qualidade da assistência está ameaçada.
O SNS é a razão do progresso verificado nas últimas décadas na saúde dos portugueses. Ao serviço de todos, tem sido um factor de igualdade e coesão social.
Os impostos dos portugueses garantem o orçamento do SNS e permitem que a sua assistência seja gratuita. Não é legítimo nem justificado exigir mais pagamentos.
Os signatários, reclamam da Assembleia da República o debate e as decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito.
Primeiro Signatário: ANTÓNIO ARNAUT, advogado e ex-ministro dos Assuntos Sociais Restantes Signatários: BATEL MARQUES, farmacêutico e prof. univ., presidente da Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos, Coimbra - CIPRIANO JUSTO, médico e prof. univ., especialista em saúde pública, Lisboa - JOÃO SEMEDO, médico e deputado à Assembleia da República, Porto - JOSÉ ARANDA DA SILVA, farmacêutico, ex-presidente do INFARMED, ex-bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Lisboa - JOSÉ CARLOS MARTINS, enfermeiro, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Lisboa - JOSÉ MANUEL SILVA, médico dos HUC, prof. universitário, presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Coimbra - MANUEL ALEGRE, deputado e vice-presidente da Assembleia da República, Lisboa - MANUEL STRECHT MONTEIRO, médico especialista de ginecologia e obstetrícia, ex-director da Maternidade Júlio Dinis, ex-deputado do PS, Porto - NUNO GRANDE, médico e professor universitário, Porto - OCTÁVIO CUNHA, médico pediatra, director do serviço de cuidados intensivos neo-natais e pediátricos do Hospital Geral de Santo António, Porto - PEDRO NUNES, médico e bastonário da Ordem dos Médicos, Lisboa
Já assinei.
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